Nesta segunda-feira, a superlua azul estará no auge – significando que o fenômeno será ainda mais belo e fácil de se observar
Após muita frustração com fenômenos celestes que não puderam ser vistos no Brasil – como a aurora boreal em regiões atípicas –, a primeira das quatro superluas de 2024 acontece na noite desta segunda-feira (19). O fenômeno, inclusive, será ainda mais raro visto que é a junção da superlua com o fenômeno chamado de lua azul.
Entenda abaixo o que acontece e como observar o evento lunar:
Superlua e lua azul: o que são os fenômenos
A chamada superlua acontece quando o astro se encontra no ponto de maior proximidade da Terra em meio à órbita elíptica que traça em torno do planeta. Isso faz com que ela pareça bem maior e mais brilhante que o normal.
Já a lua azul envolve questões matemáticas. Normalmente, um mês tem apenas uma lua cheia – mas, em alguns períodos, ela pode alcançar essa fase duas vezes em um mesmo mês. Isso acontece porque o ciclo lunar tem 29,53 dias de duração, enquanto os meses têm 30 ou 31 (com exceção de fevereiro).
Com 12 meses no ano, deveria haver 12 lunações, mas a conta não fecha. A sequência de 12 lunações ocuparia 354,36 dias, enquanto o calendário anual é de 365,24. Alguns anos, portanto, têm 13 lunações. E não deixe que o nome do fenômeno te engane: apesar dele, a lua azul não tem uma cor diferenciada, ela é apenas algo atípico.
Como e onde ver a superlua azul
Em 2024, haverá mais três superluas além desta – mas outro fenômeno como o que acontece nesta segunda-feira, a superlua azul, só ocorrerá novamente em 2037. O lado bom é que, ao contrário de diversos outros fenômenos astronômicos, a superlua azul pode ser vista no Brasil inteiro – e a olho nu. Ela fica visível logo após o pôr do sol, quando não há excesso de nuvens no céu.
Apesar do auge do fenômeno acontecer nesta segunda-feira, ele ainda ficará visível durante mais alguns dias.