Chamado de “Oscar da ciência”, o Breakthrough Prize anualmente premia os estudos considerados mais relevantes para o avanço de áreas como ciências da vida, física fundamental e matemática.
Neste ano, uma das vencedoras foi a cientista botânica Joanne Chory que, nos últimos 30 anos, pesquisa meios para cultivar plantas mais saudáveis. Atualmente, a profissional trabalha para produzir plantas revolucionárias.
Planta especial para combater alterações climáticas

As plantas especiais de Joanne, além de servirem como alimento, ainda seriam capazes de retirar da atmosfera todo o dióxido de carbono que causa mudanças climáticas,
Joanne diz que espera o dia em que a safra de plantas seca e resistente às inundações que ela vem desenvolvendo possa ser cultivada como alimento enquanto, ao mesmo tempo, captura 20 vezes mais carbono do que as ervas perenes atuais.

A cientista estima que levará cerca de dez anos e cerca de US$ 50 milhões para tornar a planta rica em proteínas uma realidade. A ideia da planta especial é baseada em um polímero chamado suberina, que é basicamente cortiça.
A suberina pode armazenar e reter carbono por centenas, talvez milhares de anos no solo sem biodegradação. Uma planta perene com o polímero poderia, portanto, purificar o ar e adicionar mais oxigênio à atmosfera.
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