Cientistas emitem alerta: há novo risco de asteroide colidir com a Terra

Uma chuva de meteoros conhecida como Táuridas está se aproximando da Terra, e corremos o risco de ser atingidos por ela. O alerta foi feito por astrônomos da Academia Checa de Ciência, após analisar o total de 144 bólides, que são grandes meteoros que podem explodir na atmosfera.

Em   trabalho publicado com institutos astrônomos da Áustria e Eslováquia, a Academia Checa dá indícios de que dois meteoros, chamados 2015 TX24 e 2005 UR, com diâmetros entre 200 e 300 metros, podem se fundir e se transformar em um asteroide. 

Na classificação da União Internacional Astronômica, os dois meteoros são vistos como “potencialmente perigosos”. 

O que acontece se um asteroide atingir a Terra?

O impacto do asteroide na Terra pode ser devastador.

De acordo com estimativas de cientistas e geofísicos, uma vez que atinge a Terra, imediatamente sobe uma poeira de nuvens que cobre boa parte do planeta, bloqueando parcialmente a luz do Sol.

Usando o meteoro 4581 Asclepius, que em 1989 quase atingiu o nosso planeta, com cerca de 800 metros de diâmetro, o impacto é de 10 bombas de Hiroshima. Com um asteroide formado por dois meteoros entre 200 e 300 metros, é de se esperar a metade dessa força atingindo nosso planeta.

Chuva de meteoros na Terra

Desde que os astrônomos suspeitaram da atividade da Táuridas, passaram a monitorá-la constantemente. 

Entre outubro e novembro de 2016, essa chuva de meteoros passou perto do nosso planeta, deixando pra trás o cometa Encke.

Agora, essa chuva tem aglomerado meteoros numa região próxima ao Sol.

“Provavelmente, esse conjunto inclui muitos asteroides não detectados com diâmetro de dezenas de metros, talvez maior”, disseram os astrônomos checos em comunicado oficial. 

Diante disso, “a probabilidade de colisão de um objeto maior [ com a Terra] é marcadamente maior”.

Os cientistas ressaltam, porém, que os asteroides são frágeis. O risco é que eles adquiram força o suficiente para penetrar a atmosfera do nosso planeta

Segundo os checos, as chances de isso acontecer cresceram nos últimos anos, mas alertam que são necessários mais estudos para ver se essa chuva de meteoros realmente causaria estragos na Terra.

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