Durante a gestação, palpites não faltam: “vai ser menino porque a sua barriga está mais pontuda” ou “você está vomitando muito, deve ser menina”, não é? Mas, você não precisa acreditar nessas apostas se não quiser: pode confiar em um estudo científico que ensina como descobrir o sexo do bebê antes mesmo de engravidar.
Para isso, é preciso monitorar um parâmetro de saúde diariamente por bastante tempo – especialmente para quem já está tentando ou tem grande possibilidade de engravidar. Entenda:
Como descobrir o sexo do bebê?
Segundo a pesquisa, a pressão sanguínea da mulher 26 semanas antes da concepção aponta se ela terá uma menina ou um menino. O estudo foi publicado no periódico científico American Journal of Hypertension,
Quando a mulher engravida, o que determina o sexo do bebê é o cromossomo que o pai fornece (X para menina e Y para menino). Apesar disso, o estudo identificou um diferencial marcante relacionado à pressão sanguínea de mães de diferentes gêneros.
Mais de 1.4 mil mulheres participaram do levantamento. De acordo com o resultado, pressão baixa é um indicativo de mulheres que são mais propensas a ter uma menina e vice-versa.
Isso porque a placenta tem características diferentes, que variam de acordo com o sexo do feto. Por isso, para organizar o fluxo sanguíneo no começo da gestação, o corpo reage criando as mudanças vasculares (no sistema circulatório) necessárias.
Então, se 26 semanas antes da gestação, a pressão da mulher tiver sido mais alta, significa que as chances dela estar esperando um menino são maiores. Enquanto isso, se a pressão registrada for mais baixa, as chances maiores são de ser uma menina.
E não adianta tentar fazer o teste depois de já estar grávida: a diferença entre as pressões sanguíneas de mães de meninos e meninas não diferiram em nenhum momento durante a gestação. O melhor é medir a pressão constantemente e documentá-la – assim, ao engravidar, é possível consultar o histórico e firmar a previsão.
O que interfere no sexo da criança?
Tudo isso começou com diversos estudos anteriores, que estabeleceram que as condições sociais podem afetar a reprodução humana e interferir na proporções de meninos e meninas no mundo.
Há algumas teorias, por exemplo, que apontam fatores de estresse como desastres, guerras, terrorismos e problemas econômicos como potenciais redutores de natalidade masculina.
A partir dessa ideia, passou-se a acreditar que existam determinados aspectos fisiológicos em uma mulher que estão diretamente ligados a ela dar à luz uma menina ou um menino.
A ausência de dados sobre o uso de medicamentos de hipertensão e perdas gestacionais, além da baixa diversidade da amostra (somente mulheres jovens e saudáveis), faz com que o estudo ainda precise de aprimoramento.