9 fascinantes curiosidades sobre “Alice no País das Maravilhas”

“As Aventuras de Alice no País das Maravilhas” é um dos livros mais famosos da história, com várias adaptações para cinema e teatro. Lewis Carroll conseguiu dar um dos universos mais amplos e estranhos que conhecemos, com personagens realmente fascinantes. Se nunca leu o livro, provavelmente viu o filme da Disney. O livro completa 150 anos.

9 – A protagonista foi baseada em uma garota real

Alice foi inspirada em uma garota chamada Alice Liddell, conhecida de Lewis Carroll. Não era loira, como a vemos nos livros e filmes, mas sim negra. Foi representada em ficção em várias vezes, como a Alice dos livros. Uma das versões mais recentes é interpretada por Judi Dench em “Peter e Alice”.

8 – A árvore também é real

A famosa árvore do Gato Risonho foi inspirado por uma que ficava nos fundos da casa de Alice, em Oxford. Ali morava a garota com seus pais e irmãs quando conheceu Carroll. Seu pai era decano da Universidade de Christ Church e todos que lá trabalhavam moravam no mesmo lugar.

7 – A rainha Victoria era fanática pelo livro

Segundo reza a lenda, a reinha inglesa Victoria (cujo reinado durou de 1837-1901) se encantou com o livro e pediu a Carroll que lhe dedicasse sua obra seguinte. O problema é que o autor também era matemático e o livro se chamou “Tratado Elementar sobre Determinantes”, mas apesar disso, apresentou-o à rainha. O autor negou esta versão diversas vezes, mas deve ser lembrado que ele não assinava trabalhos acadêmicos com o mesmo nome que usava nas ficções.

6 – Existe uma síndrome chamada “Alice no País das Maravilhas”

A micropsia ou síndrome de “Alice no País das Maravilhas” tem que ver com a percepção dos objetos. Manifesta-se muitas vezes por meio de enxaquecas ou epilepsia. Por isso muitos acreditam que o próprio Carroll sofria desta doença e por isso a usou como inspiração para sua obra.

5 – O verdadeiro nome de Carroll era Charles Lutwidge Dodgson

Lewis Carroll era seu pseudônimo, formado pela versão latina de Lutwidge, ou seja, Ludovicus e o sobrenome irlandês Carroll. Este último se parece muito com Carolus, a versão latina de Charles.

4 – Criou a história durante uma viagem de barco

Carroll não achava que se converteria em um escritor de histórias para crianças, mas durante uma viagem de barco com Alice e suas irmãs surgiram as primeias ideias. As meninas não pararam de pedir que contasse a história. Escreveu então e a deu como presente de Natal para Alice em 1864. Em 1865 a publicou, com novos personagens, como Chapeleiro Maluco e o Gato Risonho.

3 – O primeiro filme é de 1903

Alguns anos depois da morte de Carroll, os diretores Cecil Hepworth e Percy Stow filmaram a história. O filme de 1903 dura 12 minutos, o que era bastante para a época. Hepworth atuou como o sapo, e sua mulher como o coelho e a rainha.

2 – O pássaro é o próprio Carroll

Quando o pássaro aparece, o momento da viagem de barco é relembrado, porque todos que ali estavam aparecem como pássaros, exceto Alice. Carroll é o dodo, por conta de seu sobrenome (Dodgson). O autor tinha problemas de fala e muitas vezes repetia a sílaba “do” do seu sobrenome ao se apresentar.

1 – O artista que desenhou as primeiras imagens odiou a primeira edição

Carroll pediu ao artista John Tenniel que fizesse as ilustrações do livro, mas ao vê-las pela primeiras vez no livro odiou a forma como foram reproduzidas. Carroll gastou boa parte do seu dinheiro para editá-lo de novo, mas logo depois que foi publicado conseguiu muito sucesso.

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