O uso cada vez mais frequente de aparelhos eletrônicos como computador, tablets e celulares smartphones que permitem se manter conectado 24h por dia é o que mantém o vício pelas redes sociais sempre ativo e tem sido a causa do aumento considerável do número de reclamações sobre algum tipo de desconforto nos olhos em consultórios oftalmológicos.
Ter secura nos olhos pode ser síndrome
Os brasileiros passam em média 29,7 horas por mês on-line, diante de telas de computadores e smartphones. Esse uso excessivo pode ser a causa do crescimento no número de casos da síndrome da disfunção do filme lacrimal, mais popularmente conhecida como o quadro de “olho seco”.
Em condições normais, o ser humano pisca em média 17 vezes por segundo, mas quando está diante de algum aparelho eletrônico a frequência das piscadas cai para 9 a 10 vezes por segundo. “Isso atrapalha o processo de lubrificação feito pela lágrima, deixando o olho mais seco e causando vários outros sintomas”, explica Dr. Paulo Polisuk, oftalmologista, diretor do Instituto Provisão.
Conheça os sintomas
Entre os principias sintomas que são extremamente frequentes na síndrome da disfunção da lágrima estão: vermelhidão, sensação de areia nos olhos, embaçamento visual e coceira.
Segundo o especialista, é muito importante que seja feito o diagnóstico diferencial entre conjuntivite alérgica e síndrome da disfunção do filme lacrimal, pois as manifestações são relativamente parecidas, mas o tratamento é absolutamente distinto.
“Na síndrome da disfunção da lágrima é preciso fazer a reposição da lágrima. Isso pode ser feito em forma de colírio ou em gel. Nos casos mais avançados é importante fazer a reposição de Ômega 3 e Ômega 6, que vai facilitar e melhorar a qualidade da lágrima, a médio e longo prazo”, explica Dr. Paulo Polisuk.
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