Como ser uma boa madrasta?

De Laís Peterlini

Do Bolsa de Bebê

Nos contos de fadas as madrastas são quase sempre más e evitam se relacionar com os filhos do novo marido. Felizmente, esse tipo de associação negativa ficou para trás e hoje as madrastas buscam conviver da melhor maneira com os filhos do novo parceiro. A terapeuta comportamental Ramy Arany dá dicas para se aproximar da criança e mostra quais os erros mais comuns que as madrastas não devem cometer.

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Qual é o papel da madrasta

“Saber claramente seu papel nesta relação é a base segura para se desenvolver um relacionamento saudável”, afirma Ramy. É importante que a mulher que começa a namorar ou se casa com alguém que já possui filhos evite competir com a mãe da criança. “A clareza da não substituição do elo materno ou paterno facilita uma aproximação mais espontânea e natural”, completa a terapeuta.

Se a resistência “você não é a minha mãe” persistir, a dica de Ramy é explicar para a criança que mesmo não sendo a mãe dela, você se preocupa e que cuidará dela com carinho. Segundo a terapeuta, isso acontece porque a criança quer desafiar a autoridade da madrasta ou, até mesmo, testar o seu amor. “Muitas vezes ela só quer demonstrar que é forte e que não aceita a autoridade da madrasta. É preciso ter paciência e sabedoria nesta hora, pois é uma situação que tanto pode projetar para uma conquista quanto para uma rejeição”, explica Ramy. Quanto maior a segurança e a naturalidade da madrasta, maior a chance da criança se abrir.

Principais erros da madrasta

É preciso tomar muito cuidado para não cometer erros que afastem o filho do parceiro de você. A terapeuta comportamental alerta que fazer comentários negativos a respeito da verdadeira mãe ou travar um clima de competição é um dos erros mais comuns. É importante que a madrasta evite também fazer ciúmes para a criança e não caia na armadilha de mostrar quem pode mais. Brigar com o companheiro na frente da criança e falar mal da criança para outras pessoas também são erros recorrentes. “O ideal é amar o filho do companheiro com a lucidez de que esta criança é importante para ele”, afirma.