Quando comemos ou bebemos algo, uma “válvula” fecha o esôfago para que os ácidos gástricos não atinjam o órgão. Durante a gravidez, o aumento da progesterona provoca o relaxamento desta válvula e então os ácidos sobem para o esôfago, dando uma sensação de ardência no peito e na garganta.

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Suplementação alimentar deve ser evitada na gravidez

O útero passa a ocupar cada vez mais espaço, pressionando estômago e intestino e deixando a digestão cada vez mais lenta. Com o estômago comprimido, os ácidos sobem ao esôfago com facilidade e causam a azia na gestação.

Alimentos que dão azia

Alguns alimentos são os campeões em causar esta queimação no estômago e devem ser evitados por gestantes, principalmente no final da gravidez. O gastroenterologista Silvio Gabor organizou uma lista com os principais vilões da azia.

Tomates: embora o tomate seja um alimento saudável e rico em antioxidantes, ele não é recomendado para pessoas que sofrem de azia por ter um alto teor ácido.

Cafeína: a substância pode estimular a produção de ácido no estômago e a abertura do esfíncter esofágico inferior.

Álcool: além de extremamente proibidas durante a gravidez, bebidas alcoólicas estimulam a produção de ácido no estômago e podem irritar o revestimento gástrico.

Hortelã: aromas de hortelã e menta podem ter um efeito calmante no primeiro momento, mas também fazem com que o estômago produza mais ácido.

Chocolate: o alimento estimula a produção de serotonina, um hormônio que além de proporcionar uma enorme sensação de bem-estar, trabalha para relaxar o esfíncter esofágico inferior, abrindo caminho para o ácido refluir para o esôfago.

Frutas cítricas: todas as frutas deste grupo (laranja, abacaxi, limão) aumentam a acidez no estômago, bem como o vinagre.

Alho: o alho e a cebola são conhecidos por agravar o refluxo ácido em algumas pessoas.