Também conhecida como ovo cego ou gravidez sem feto, a gestação anembrionária acontece quando o óvulo fertilizado se implanta no útero, mas o embrião não consegue de desenvolver. A mulher apresenta todos os sintomas de gravidez, mas não existe crescimento fetal. O problema se encaixa nos casos de aborto, é relativamente comum e não impede uma nova gestação.
Leia também:
Exercícios em excesso podem diminuir capacidade reprodutiva
É possível escolher o sexo do bebê?
Infertilidade atinge um em cada dez casais
Causas
A gravidez anembrionária pode acontecer com mulheres de todas as idades e não é considerada um fator de infertilidade. Contudo, quando a mulher se aproxima dos 40 anos, problemas como esse se tornam mais frequentes, como é o caso da atriz Luciana Coutinho. O mesmo se aplica aos homens, pois assim como os óvulos, os espermatozoides mais velhos estão sujeitos a defeitos genéticos.
Sintomas
Antes de fazer o ultrassom que confirma a gravidez anembrionária, a mulher pode ter sangramentos que indicam que algo está errado. Além disso, pode haver a diminuição dos sintomas clássicos da gravidez, como náuseas e inchaço das mamas.
Diagnóstico
O problema costuma ser identificado no exame de ultrassom feito no primeiro semestre da gestação, quando o médico visualiza o saco gestacional vazio. Se a mulher já apresenta sangramento, uma das alternativas é deixar que ela expulse o embrião naturalmente, como em um aborto espontâneo. Contudo, devido ao estado emocional da paciente, muito médicos preferem recorrer a alternativas cirúrgicas, como a aspiração uterina, que retira o material do útero à vácuo, ou a curetagem. Medicamentos para induzir as contrações uterinas e estimular a eliminação natural também podem ser utilizados.