Atenção: Esta matéria contém teor sexual e é imprópria para menores de 18 anos.
Alguns parceiros intensificam a frequência do sexo e aproveitam cada relação amorosa para experimentar posições e práticas diferentes. O sexo anal, um tabu para muitas mulheres que têm medo de sentir dor, geralmente, é uma prática pouco explorada e quase sempre deixada para o final, quando a excitação já está a mil. Mas, e se os parceiros quiserem fazer sexo anal todo dia? Faz mal para a saúde? Conversamos com a sexóloga Carla Cecarello, que nos explicou tudo sobre o assunto.
Fazer sexo anal todo dia faz mal?

De acordo com a profissional, não é indicado fazer sexo anal todos os dias, porque isto pode comprometer a saúde da mulher. Isto porque o ânus é formado por músculos – os esfíncteres – que controlam a saída das fezes.
“O ânus é formado pelas chamadas pregas, que seguram as fezes. Se você faz sexo anal com muita frequência, elas se rompem e não conseguem segurar”, explica Carla. “Por isso, não pode ser com muita frequência”.
Cuidados no sexo anal
A preocupação das mulheres de sentir muita dor durante a prática é comum e, de fato, nos deixa com medo de experimentar o sexo anal. Entretanto, alguns cuidados podem deixar a posição mais prazerosa:
– Lubrificação: escolha géis de lubrificação à base de água. “Vaselina pode corroer a mucosa anal e a saliva, que muita gente usa, contém bactérias que não são normais à região anal”;
– Lubrificantes que contenham anestésicos são completamente contraindicados, porque, além de removerem toda a sensibilidade da região e impossibilitarem o prazer da mulher, eles adormecem o órgão masculino, podendo levar o homem a fazer a penetração com mais força sem perceber e machucando a mulher internamente;
– Camisinha: use uma nova camisinha para praticar o sexo anal. Não reutilize o preservativo que foi colocado para o sexo vaginal nem para o oral;
– Estímulo inicial: peça para o parceiro estimular a região com o dedo e a língua, isso pode fazer com que você se sinta mais relaxada para a penetração.
Lubrificantes: aprenda qual é o ideal para cada prática