Menopausa não é “ponto final” de nada: famosas que mostraram que a sexualidade continua

Considerado sinal do fim do período fértil da mulher, a menopausa até hoje é cercada de mitos e tabus. Ao contrário do que muita gente acredita por puro preconceito, a sexualidade nesse período continua e, se for de desejo da mulher, deve ser vivida, experimentada e celebrada.

Veja exemplos de famosas que falaram abertamente sobre o assunto e prestaram grande serviço ao provar que a menopausa não é “ponto final” de nada:

Claudia Raia
Sempre exibindo disposição, beleza e jovialidade, a atriz hoje é uma das famosas que mais fala sobre a importância da valorização da mulher após os 50 anos de idade, especialmente quando o assunto é sexualidade.

Claudia Raia
Eduardo Araujo / AgNews

Em entrevista para a apresentadora Sabrina Sato, Claudia afirmou que o sexo fica ainda melhor com o passar dos anos e que, segundo ela, a mulher se sente mais segura e confiante na maturidade, o que aumenta a cumplicidade do casal e deixa o relacionamento amoroso ainda mais excitante.

Claudia Raia, aliás, é a prova viva de que a sexualidade continua com o avanço da idade. Recentemente, aos 55 anos e já na menopausa, anunciou que está grávida do terceiro filho.

Andréa Beltrão
Na novela “Um Lugar ao Sol”, a atriz teve a chance de, por meio de sua personagem, Rebeca, abordar temas como menopausa e sexualidade na maturidade. Em entrevista ao jornal O Globo, aproveitou para falar sobre sua experiência pessoal.

Andréa Beltrão contou que passou a fazer reposição hormonal justamente porque percebeu que sua libido estava sendo afetada. “Aí, falei: ‘Não dá, bicho, vamos morrer inteira, transando!’”, brincou a famosa de 59 anos.

Xuxa
A apresentadora de 59 anos já revelou publicamente que encontrou maior liberdade sexual depois dos 50 e que hoje se sente muito mais disposta e disponível para o sexo do que no passado. Em entrevista à revista Marie Claire, contou que a vida íntima com Junno Andrade, seu “namorido”, está a todo vapor.

A apresentadora Xuxa
Globo/Marcos Rosa

“Ouço jovens dizendo que transam duas vezes por mês. Se isso acontece aqui em casa, tenho de botar a mão na cabeça dele e na minha para ver se estamos doentes. Não é só sexo, a gente namora, um olha para o outro e diz “te amo”, beija muito”, declarou.

Zezé Motta

Zezé Motta
Globo/João Miguel Júnior

Musa dos anos 1970, a atriz de 78 anos chegou a afirmar que tinha medo que a menopausa afetasse seu desejo sexual. Porém, em um evento dedicado a mulheres, garantiu que nada mudou após ela iniciar tratamento com reposição hormonal. “Continuo namoradeira”, afirmou Zezé.

Angélica
Prestes a completar 49 anos de idade, a apresentadora tem se mostrado cada vez mais confortável em falar abertamente sobre sexualidade e suas falas, diretas e honestas, prestam grande serviço a mulheres que ainda têm vergonha de conversar sobre o assunto.

Angélica
Globo/ Fábio Rocha

Angélica descobriu que enfrenta menopausa precoce e, em entrevista à colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, afirmou: “O que descobri vivendo este momento foi que as pessoas não falam muito desse período da mulher e, quando falam, acham que é o fim. E não é. Acho importante a mulher saber que a vida pode ser maravilhosa depois da menopausa. A gente não tem que sofrer com isso”.

A apresentadora revelou que não sabia que a menopausa pode afetar a libido, mas disse que não passou por esse problema. “Olhando para trás, vejo que minha vida sexual é muito melhor do que naquele período inicial”.

Susana Vieira
A atriz de 80 anos é outra famosa que derruba o mito de que a menopausa significa o fim da vida sexual da mulher. Em 2016, em entrevista à revista Donna, afirmou que mantém “a chama acesa” e que, para ser saudável, “você tem de estar com todas as antenas de sentimentos bons em volta de você. Isso inclui a vida afetiva e a vida sexual”.

Susana Vieira em entrevista ao programa português da SIC.
Susana Vieira / Reprodução / Instagram

Dois anos depois, à mesma publicação, foi categórica ao declarar: “Essa coisa de que a mulher perde a vontade de namorar ou transar depois dos 50 é ignorância. Acho que faz parte do machismo brasileiro, que é exagerado”.

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