Representatividade é quase uma palavra de ‘ordem’ para a equipe que faz os gibis da Turma da Mônica.
Para se juntar aos personagens queridos e já conhecidos dos quadrinhos criados por Maurício de Souza, a empresa lançou o livro “Nosso Amigo com Nanismo”, no Dia Nacional do Combate ao Preconceito às Pessoas com Nanismo.
A obra conta a história do garoto Bernardo, que foi inspirado em um menino real.
Bernardo, o personagem com nanismo da “Turma da Mônica”
O lançamento para a criançada conta a história de Bernardo no seu primeiro dia de aula na Escola Limoeiro, onde estudam Mônica, Cebolinha, Magali, Cascão e outros personagens da turminha. Ao longo das páginas, os ícones infantis começam a entender mais sobre a diferença de altura e Bernardo vai contando sua história e, principalmente, as dificuldades das pessoas com nanismo.
Com isso, ele mostra que somente o conhecimento e a informação podem tornar a sociedade mais inclusiva.
Bernardo ‘no papel’ é inspirado no guri Bernardo, de oito anos, de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, que tem acondroplasia, a forma mais comum de nanismo.
Nas redes sociais, o apoio dos fãs foi incondicional. “Parabéns pela iniciativa”, escreveu uma internauta. “Sempre pensando na inclusão! Que sempre prospere”, disse outro. “Maurício de Souza e a turma da Mônica são maravilhosos. Uma infância melhor com essa turminha”, interagiu uma admiradora.
Inclusão infantil com mais personagens deficientes na “Turma da Mônica”
Criada em 1959 e em formato de tiras, por Maurício de Sousa, a “Turma da Mônica” começou a incluir personagens com alguma deficiência nos anos 2000. O cartunista colocou em seu elenco de sucesso personagens, como a Tati, que tem Síndrome de Down, o Luca, um cadeirante, Dorinha, que é deficiente visual, que ajudam a promover o respeito e o conhecimento, por parte da sociedade, sobre a pessoa com deficiência.
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