Maguila morreu na última quinta-feira (24), aos 66 anos, em decorrência à “demência pugilística”
José Adilson Rodrigues dos Santos, o Maguila, que morreu na última quinta-feira (24) aos 66 anos, não será enterrado com o próprio cérebro. O ex-boxeador é quem fez a escolha ainda em vida, em 2018.
Abaixo, veja quais são os motivos.
Para onde vai o cérebro de Maguila após a morte do ex-lutador?
Maguila morreu em decorrência da demência pugilística, uma doença que tem sintomas parecidos com os do Alzheimer. Golpes repetitivos na cabeça causam essa condição, que é bastante comum entre ex-lutadores.
Há seis anos, o ex-boxeador e sua família decidiram doar o cérebro dele para Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
O objetivo é contribuir para pesquisas sobre a doença que o ex-lutador já enfrentava na época.
Para isso, Maguila preencheu uma “declaração de vontade”. Após a morte, o procedimento é a família registrar um boletim de ocorrência comunicando o falecimento e, em seguida, contatar o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), que fica na própria Faculdade de Medicina.
