
Animais em extinção são uma triste realidade mundial.
O continente americano e a Espanha têm espécies que podem sumir do mapa se nenhuma medida radical for tomada para protegê-los.
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Conheça 10 animais que correm sério risco de serem extintos nessas regiões: #10 O equatoriano tamanduá-anão

Esta espécie de tamanduá também recebe o curioso nome de ‘ flor jangada’ no Equador. Sua pele é uma das mais sedosas da natureza. É, também, a menor espécie dos que se alimentam de formiga. #9 O peruano churrete real

Machu Picchu, a célebre cidade inca que data de 1400, seguramente sobrevive, para o bem das futuras gerações, que podem contemplar um local rico de histórias sobre a civilização. No entanto, o churrete real, um de seus ‘visitantes’ mais famosos, pode não sobreviver. Acredita-se que há menos de uma centena deles – isso no Peru, que se destaca como 2º país com maior diversidade em aves de todo o planeta. #8 O mexicano condor-da-califórnia

Ao colonizar o Oeste, os norte-americanos quase extinguiram por completo os búfalos, que serviram de alimento para civis e para o exército. Aos poucos as manadas de búfalo foram se ‘recuperando’, ainda que sua sobrevivência tenha fins comerciais. O mesmo não acontece, porém, com o condor-da-califórnia, espécie que leva o nome de um dos territórios que os búfalos ajudaram a conquistar. Este condor também vive nos estados de Nevada e Utah, além da Baixa Califórnia, no México. Pode viver até 60 anos, o que a torna uma das aves mais longevas da natureza, além de ter importância simbólica para algumas tribos indígenas. Cerca de duas dezenas dessas aves foram selecionadas para possibilitar seu repovoamento, a partir da reprodução em cativeiro. #7 O venezuelano papagaio-da-ilha-margarita

Este papagaio recebe este nome porque um de seus poucos habitats naturais fica na ilha de Margarita, no estado de Nova Esparta, na Venezuela. Sua pele verde, amarela, azul e vermelha costuma residir em ninhos localizados nos mangues do Parque Nacional Laguna de La Restinga. Seus canais ficam próximos da disputada e extensa praia da ilha. Acredita-se que menos de 200 papagaios desta espécie ainda vivam por lá; muitos deles são capturados para serem vendidos como mascotes. #6 O chileno Colocolo

Existe um clube de futebol chileno que se chama Colo Colo, que não tem nada a ver com este bicho (conhecido como colocolo). Conhecido como gato-palheiro, este charmoso e pequeno felino também recebe a alcunha de gato montês. Por conta da expansão agrícola e da predação de cães domésticos nos lugares em que vive, acredita-se que a população de gato-palheiros possa reduzir em pelo menos 12% nos próximos 18 anos. A tendência é que esse triste dado se acelere. #5 O uruguaio sapo de Darwin

Em 1832, o pai da famosa teoria da origem das espécies, Charles Darwin, permaneceu por um período de seis meses no Uruguai. Em Maldonado, ele encontrou um anfíbio de pele azulada com manchas que, posteriormente, ficou conhecido como Sapo de Darwin. O Instituto de Ecologia e Ciências Ambientais da Universidade de La República segue no esforço de mantê-lo salvo. #4 A colombiana araracanga

Na famosa obra “O Amor Nos Tempos do Cólera” o autor colombiano Gabriel García Márquez narra que um dos personagens principais, o dr. Juvenal Urbino, teria um louro que falava francês e espanhol, ensinado por um dono que havia estudado Medicina na França. O louro era uma atração turística por ser bilíngue e, quando o presidente visitou a Cartagena das Índias, na Colômbia, Urbino quis exibir seu bicho ao chefe de estado, mas acabou envergonhado, já que ele não pronunciou uma só palavra. A araracanga não fala francês – pelo menos, não as silvestres – mas imita muito bem as vozes que escuta ao seu redor. Está em grande perigo de extinção por conta de suas belas plumas, que instiga caçadores. #3 O espanhol lince-ibérico

O lince-ibérico é o felino com maior risco de extinção no mundo. Sobrevive em apenas dois locais da Espanha: o Parque Nacional e Natural de Doñana, na Andaluzia, e na zona oriental da Serra Morena. Há mais linces-ibéricos que lamentavelmente viraram tapetes, que animais vivos. Pouco mais de 200 deles sobrevivem nessas áreas. #2 A mexicana vaquita

Os cetáceos, também conhecidos como mamíferos marinhos, costumam ser grandes, mas não é o caso da vaquita, que tem, em média, 50kg e vive apenas no Golfo da Califórnia e no Mar de Cortés. Estima-se que apenas 100 delas estejam vivas. Sua grande ameaça é a pesca indiscriminada. #1 A argentina taruca

A taruca é um cervo que se sente mais confortável andando nas encostas íngremes dos montes andinos. Vivem em vários países que formam a Cordilheira dos Andes, mas é na Argentina que este bicho está realmente ameaçado. Seus principais inimigos são os caçadores, além das modificações nos espaços em que vive.