6 tipos de nuvens que parecem desenhos foram reconhecidos oficialmente em Atlas

Em 1896 foi criado o Atlas Internacional de Nuvens. Em 2017, ele finalmente foi atualizado.

Agora, o catálogo inclui os novos tipos de nuvens. A atualização é considerada muito importante, já que hoje os cientistas entendem que as nuvens desempenham um papel vital no balanço energético, no clima e no tempo da Terra.

“Se queremos prever o tempo, temos que entender as nuvens. Se quisermos modelar o sistema climático, temos que entender as nuvens. E se quisermos prever a disponibilidade de recursos hídricos, temos que entender as nuvens”, disse Petteri Taalas, secretário-geral da Organização Mundial Meteorológica (WMO), durante o lançamento do novo atlas.

A atualização foi feita a partir de centenas de imagens enviadas por meteorologistas, fotógrafos e amantes de todo o mundo, avaliadas, estudadas e selecionadas pelos especialistas WMO, que podem ser checados gratuitamente, pelo site do atlas.

O catálogo é um guia meteorológico que possui não só nuvens, mas também diversos fenômenos naturais e climáticos do mundo, como arco-íris, halos (anéis de luz), pedras de granizo, todos muito importantes para serviços de navegação e aviação, por exemplo.

Nuvens diferentes

As novas classificações incluem a “volutus”, uma nuvem que parece um tubo; nuvens que surgiram de atividades humanas, como a “contrail”, uma espécie de fuga de vapor, às vezes, produzida por aviões; e a “asperitas”, uma nuvem que já está mais famosa, é ondulada e lembra o oceano.

Cataractagenitus, flammagenitus, homogenitus, silvagenitus e homomutatus, são outras também inclusas na nova edição. Elas surgem a partir da influência de grandes cachoeiras, do calor de incêndios florestais, da saturação do ar acima das florestas e dos seres humanos.

Todas as nuvens são classificadas de acordo com o gênero (longas, baixas, horizontais), espécie (formação) e características (formato, massa). Veja alguns tipos a seguir: