Os robôs foram criados para ajudar os seres humanos com suas tarefas físicas, mas eles evoluíram, e hoje são muito mais do que simples máquinas de serviço. Alguns se converteram em amigos e companheiros feitos de cabos e circuitos.
Será que os robôs têm sentimentos? Myon é um robô muito sensível, que se emociona tanto com a música que faz parte de uma ópera muito especial: “My Square Lady”.
A robô que sente a música
A inteligência artificial chega cada vez mais longe, e no caso de Myon, uma robô que sente a música sem interferência do ser humano, nos mostra um lado sensível e artístico que essas máquinas podem desenvolver.
Com uma estatura de 1,25 metros e 16 quilos, Myon é composta por uma grande quantidade de peças, que podem se mover de forma independente, o que dá a ela bastante naturalidade.
Confira abaixo o espetáculo do qual Myon fez parte:
Como Myon trabalha
O que surpreende é que Myon conhece bem a letra da canção. Foi durante seu processo de desenvolvimento que ela foi ensinada a cantar. Mas nenhuma ópera é igual, e como os seres humanos, ela também precisa aprender.
Myon tem câmeras e microfones incorporados, absorvendo tudo o que está ao seu redor. Suas reações surpreendem os cientistas encarregados de seu desenvolvimento, que não esperavam um nível tão alto de desenvolvimento.
Graças ao seu corpo, com articulações independentes e uma alta categoria de movimentos, a linguagem corporal de Myon pode ser bastante impressionante e vê-la em ação é muito interessante.
A finalidade do trabalho da equipe encarregada de criar a robô não é substituir os artistas pelas máquinas. A ideia é entender o que faz as emoções de um ser humano serem diferentes daquelas aprendidas por um robô mediante a inteligência artificial. Eles querem buscar a essência das pessoas, essa que não se pode aprender, por mais avançadas que sejam as tecnologias.