NASA deve proteger humanidade de erupção do supervulcão Yellowstone

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A Nasa normalmente volta suas atenções a estrelas, planetas e espaço. Mas, é o supervulcão Yellowstone que, atualmente, tem merecido cuidados da agência espacial por um motivo bastante relevante: se entrar em erupção, poderia causar uma catástrofe mundial.  

De acordo com Brian Wilcox, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, o supervulcão, localizado em uma área que fica entre os estados de Wyoming, Montana e Idaho, nos EUA, teria um impacto tão grande quanto um asteroide ou cometa. Por isso, foi parar no topo da lista de ameaças da agência.

Nasa procura evitar erupção de supervulcão

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O vulcão Yellowstone vem mantendo um comportamento bastante regular, com um ciclo de erupções a cada 600 mil anos. Especialistas afirmam que a última ocorreu há 640 mil anos, ou seja, uma nova erupção poderia estar próxima. Sua erupção preocupa porque produziria quantidades tão elevadas de magma ardente que as nuvens de cinzas resultantes extinguiriam a vida na Terra.

O plano da Nasa para impedir terríveis consequências de uma erupção do supervulcão consiste em perfurar sua base com jatos de água de alta pressão, esfriando assim a câmara do magma para impedir que ele chegue ao ponto de erupção.

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Em entrevista à rede BBC, Wilcox diz que a operação, no entanto, é arriscada. Perfurar o topo da câmara de magma e tentar esfriar a área poderia tornar a superfície mais quebradiça e propensa a fratura, desencadeando a liberação de gases voláteis nocivos.

Mas se o plano for bem-sucedido, além de evitar uma catástrofe, poderia ser útil para criar uma usina geotérmica que geraria eletricidade que poderia ser vendida para empresas privadas a baixo custo.

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