Apesar de discreta, uma mansão com fachada de tijolinhos localizada na Rua Zacarias de Gois, no bairro do Campo Belo, Zona Sul de São Paulo, se tornou um dos imóveis mais conhecidos de todo o Brasil.
Isso porque, no início da madrugada de 1 de novembro de 2002, a residência foi cenário de um crime que chocou o país. Dentro dela, o engenheiro Manfred Albert Freiherr von Richthofen e sua esposa, a psiquiatra Marísia von Richthofen, foram brutalmente assassinados enquanto dormiam.
O que parecia um roubo seguido de morte se revelaria, poucos dias depois, um plano de Suzane Von Richthofen, filha mais velha do casal, para matar os pais. A jovem, então com 18 anos, contou com a ajuda do irmãos Christian e Daniel Cravinhos e foi condenada a 39 anos de prisão.
Quase 20 anos depois do Caso Richthofen, a mansão onde vivia a família pertence a outro proprietário e passou por grande transformação que deixou irreconhecível sua fachada.
Como está a mansão dos Von Richthofen
Em 2014, Suzane Von Richthofen endereçou à Justiça um documento afirmando que abria a mão de toda a herança deixada por seus pais (avaliada na época em cerca de R$ 10 milhões), incluindo a mansão na Zona Sul da capital, em benefício do irmão, Andreas Von Richthofen.
A casa dos Von Richthofen, que contava com piscina, escritório e biblioteca, permaneceu fechada durante anos até finalmente ser vendida, em 2014, segundo informações da revista Veja SP.
O muro e os portões foram pintados de branco, cobrindo as pichações na antiga fachada de tijolos.
O valor de venda da mansão não foi revelado, assim como o nome do novo proprietário, que preferiu o anonimato.
Atualmente, a visualização do imóvel é bloqueada no Google Street View. Ao acessar a casa no serviço, a residência aparece borrada.