Serviços de drenagem profunda, que capta e direciona as águas pluviais por um sistema subterrâneo de tubulações interligadas, uso de energia solar , rede elétrica e de fibra ótica subterrânea e compartilhamento de carros, bicicletas e hortas.
Estas são algumas das inovações que a primeira cidade inteligente do Brasil e do mundo, que está sendo erguida em Croatá, distrito de São Gonçalo do Amarante, no Ceará, oferecerá.
O projeto da Smart City Laguna prevê unir tecnologia e sustentabilidade com um único objetivo: garantir uma vida melhor para as 6 mil famílias que viverão nesta espécie de vila.
O complexo terá sinal de Wi-Fi grátis em diversas áreas e um aplicativo desenvolvido exclusivamente para os moradores, com controle de consumo de água e luz e canais de comunicação com os vizinhos.
O melhor de tudo é que o projeto é indicado para famílias de baixa renda. Segundo a assessoria da Smart City Laguna, o financiamento das unidades habitacionais poderá ser feito pelo programa Minha Casa, Minha Vida (que também tem opções de imóveis de até R$ 225 mil).
O empreendimento, que conta com apoio das companhias italianas Planeta Idea e SocialFare e da StarTAU (que fará o aplicativo), já está sendo erguido. As primeiras 200 casas serão entregues até o final de 2017.
Cidade inteligente no Ceará
A Smarty City Laguna será dividida em espaço para lotes residenciais, comerciais e industriais. Segundo as empresas que estão à frente do projeto, a ideia é construir unidades habitacionais sociais com base em um projeto sustentável e inteligente.
Para tanto, uma série de serviços e cuidados estão previstos, tanto na área da tecnologia, quando na sustentabilidade: ciclovias, corredores verdes, rede de captação de água pluvial e aproveitamento de águas residuais.
Os 20 mil moradores do Smart City Laguna ainda terão no celular um aplicativo interativo em que poderá ser controlado o consumo de água e de luz, a qualidade do ar e da água. O app não servirá só para garantir uma cidade amiga do meio ambiente: também terá sistema de compartilhamento de carros e bicicleta e canais de comunicação entre os vizinhos.
Custo
Cada unidade habitacional custará até R$ 27.600, com o financiamento em 120 meses. O preço é para um lote residencial de 150 metros quadrados e está previsto na tabela de preços da empresa.
Como aliar tanta tecnologia em um projeto sustentável sem praticar preços absurdos?
Segundo a empresa, a viabilidade financeira está na economia de escala. Como foram projetadas unidades para mais de 20 mil pessoas, o projeto tem os custos muito reduzidos, “além da popularização e barateamento dos recursos tecnológicos, que chegarão ao empreendimento conforme o crescimento dos lotes habitados”.