Projetada pelo escultor francês Frédéric Auguste Bartholdi, a Estátua da Liberdade não é somente símbolo de Nova York, como também um dos monumentos que mais define todo os Estados Unidos. O curioso é que ela foi criada, na realidade, para ficar no Canal de Suez, no Egito.
Em entrevista ao site Parade, Elizabeth Mitchell, autora do livro “Liberty’s Torch”, sobre o famoso monumento, conta que, durante a juventude, Bartholdi visitou o Egito e ficou encantado com o projeto em andamento para cavar um canal entre o Mediterrâneo e o Mar Vermelho.
Roupa da Estátua da Liberdade
Na feira mundial de Paris de 1867, o artista se encontrou com Quediva, líder do Egito na época, e se propôs a criar uma obra monumental que fosse tão maravilhosa quanto as pirâmides ou esfinges.
Foi aí que ele decidiu projetar a estátua colossal de uma mulher segurando uma lâmpada e usando um vestido solto, típico de um trabalhador agrícola do Oriente Médio e Norte da África, para ficar como uma espécie de farol na entrada do Canal de Suez.
O acordo com o Egito não seguiu adiante e o escultor decidiu então tentar lançar seu monumento em outro lugar. O historiador francês Edouard de Laboulaye propôs a ideia aceita por Napoleão III de presentear os EUA com a estátua após uma vitória do país em uma batalha contra a Inglaterra.
Em julho de 1971, Bartholdi fez uma viagem aos EUA e encontrou o que ele julgava ser o local ideal para sua obra: uma ilhota na baía de Nova York, posteriormente chamada Ilha da Liberdade.
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