Cidades submersas são mais comuns do que imaginamos. Elas existem em diversos países, inclusive no Brasil.
Algumas ficaram submersas por obra da natureza: fenômenos como terremotos ou enchentes fizeram com que elas desaparecessem.
Mas, a maioria delas existem por causa da criação de hidroelétricas, represas e reservatórios de água.
Cidades debaixo d’água
Petrolândia, em Pernambuco
Foi inundada em 1988 para a construção da usina hidrelétrica Luiz Gonzaga (conhecida como Usina Hidrelétrica de Itaparica) e obrigou a transferência dos moradores. Há alguns anos, o topo da Igreja Sagrado Coração de Jesus voltou a aparecer por causa da seca.
Vilarinho das Furnas, em Portugal
Era uma pequena aldeia que teve seu fim decretado com a construção de uma barragem em 1972, deixando a cidade completamente submersa. Em tempos de seca ou quando ela é esvaziada para limpeza, é possível enxergar muros, estradas, e restos das casas.
Campanile di Curon, na Itália
A obra interrompida de uma barragem na região foi o que afundou o vilarejo antigo em Curon, por volta de 1950. A água invadiu as casas e as plantações, mas tornou o lugar um dos pontos turísticos mais admiráveis. Durante o inverno, as águas chegam a congelar.
Halfeti, na Turquia
No final da década de 90, a construção de represas por toda a região causou a inundação completa da aldeia Savasan, conhecida pelo único lugar no mundo em que floresce a rosa negra. O local também virou ponto turístico.
Potosí, na Venezuela
Cerca de mil pessoas tiveram que deixar o local quando ele foi inundado na década de 80 para a construção de um complexo hidrelétrico. Hoje, entretanto, a falta de água é tanta na região que os restos da cidade já estão aparecendo novamente.
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