Nome “real” de Rhayssa, dons ocultos e mais curiosidades sobre atletas brasileiros

Os Jogos Olímpicos de Tóquio já começaram com uma marca histórica para o Brasil: com 303 competidores, é a maior delegação brasileira fora de casa, superando os 277 presentes em Pequim 2008.

E essa é apenas uma das várias curiosidades envolvendo os nossos atletas. Conheça fatos pouco conhecidos sobre os competidores brasileiros em Tóquio 2020:

Rebeca: a “Daianinha de Guarulhos” canta muito!

Além de ter garantido uma conquista inédita para a ginástica artística brasileira ao faturar a prata em Tóquio, Rebeca Andrade tem outro talento oculto revelado recentemente: ela é uma excelente cantora!

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A web ficou surpresa e encantada com um vídeo publicado pelo também atleta Arthur Nory, que mostra a ginasta soltando a voz e provando que, se quiser, pode ainda fazer sucesso no mundo da música.

Outro fato curioso envolvendo Rebeca é sua relação com Daiane dos Santos. Pouca gente sabe que as vidas das ginastas se entrelaçaram há anos.

Em sua cidade natal, Rebeca é conhecida como “Daianinha de Guarulhos”. A própria atleta revelou que se inspira em Daiane desde os 4 anos, quando começou a dar as primeiras piruetas.

E Daiane sempre acreditou no potencial da atleta, tanto que, quando viu a brasileira treinando ainda na infância, sabia que ela se tornaria uma grande ginasta.

O nome “real” de Rhayssa Leal

Pouca gente sabe que o primeiro nome da nossa “Fadinha” é Jhulia. Um mero detalhe na história da skatista de 13 anos que foi a atleta mais nova de todas as delegações brasileiras. Isso sem contar, claro, no recorde de medalhista mais jovem da história do nosso esporte em Jogos Olímpicos.

Mais leve das Olimpíadas

A juventude de Rhayssa ainda coloca a atleta na posição da mais leve de toda a delegação do Brasil: ela pesa apenas 38 kg, além de ser também uma das mais baixinhas.

História de superação de Alison dos Santos

O atleta fez história nas Olimpíadas de Tóquio ao ganhar a medalha de bronze na prova dos 400 metros com barreira. Nem todo mundo sabe, porém, que para conquistar um lugar no pódio, ele precisou superar vários outros obstáculos.

Quem acompanhou a trajetória de Alison nos Jogos deve ter notado que parece faltar cabelo na parte da frente de sua cabeça. A “falha”, no caso, é uma cicatriz que o atleta adquiriu com apenas 10 meses de idade, quando uma panela de óleo quente caiu sobre ele, deixando uma grande marca na cabeça e outras menores no peito e no braço esquerdo.

O acidente causou queimaduras de terceiro grau e Alison ficou mais de dois meses internado, completando seu primeiro ano de vida ainda hospitalizado.

Por causa das cicatrizes, Alison se tornou um menino tímido e chegou até a recusar o primeiro convite que recebeu para conhecer o projeto social de atletismo da sua cidade natal. Mas, aos poucos, o atleta foi se libertando das amarras e hoje assume as marcas sem nenhum problema, se tornando o orgulho do esporte brasileiro.

Italo Ferreira: infância humilde e tattoo especial

O Brasil conquistou a primeira medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio com Ítalo Ferreira no surf masculino. A vitória coroou o talento e o esforço do atleta que, na infância, não tinha nem prancha para treinar.

Italo aprendeu a surfar em uma tampa de caixa de isopor que usava como prancha. Ele começou a pegar ondas com apenas 8 anos de idade, mas só ganhou sua primeira prancha aos 10, já que a família tinha uma vida humilde.

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Mas graças à sua dedicação, ele foi reconhecido no esporte e hoje ele e sua família têm uma vida muito mais confortável, vivendo em uma mansão na Baía Formosa com ampla varanda e piscina de frente para o mar.

Italo tem várias tatuagens espalhadas pelo corpo e uma delas tem um significado especial: no bíceps, ele carrega o desenho de coala segurando um sino, que faz referência ao Rip Curl Bells Beach 2018, um dos mais antigos campeonatos do esporte, sediado na Austrália, que o transformou em campeão absoluto.

Família brasileira recordista em medalhas

A família Rezende, de Bernardinho e Bruninho, é a recordista em medalhas para o Brasil nos Jogos Olímpicos. São 10 no total: o técnico e comentarista conta com sete medalhas, tanto como jogador, enquanto o levantador acumula três pódios em sua conta.

A família Grael, de Lars, Torben e Martine (à esquerda, na foto acima), segue os Rezende de perto, com 9 medalhas olímpicas conquistadas na vela. Lembrando que Torben Grael é o maior medalhista olímpico do Brasil, com 5 medalhas na modalidade.

Lucão e sua máscara de proteção

Durante a transmissão dos jogos de vôlei nas Olimpíadas de Tóquio, uma dúvida surgiu entre os espectadores: por que apenas Lucão usa máscara de proteção contra Covid-19 em quadra?

O uso de máscara durante os jogos não é obrigatório, mas o central da seleção brasileira optou por fazer o uso da proteção por um motivo maior: sua família.

Em entrevista, o atleta afirmou que se preocupa bastante com a possibilidade de contrair e transmitir Covid-19 para o filho, Théo, de quatro anos, que frequentemente tem sintomas de febre por conta de problemas na garganta e de bronquite.

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Medalhas e prêmios em dinheiro

Além de prestígio e reconhecimento mundial, os esportistas que conquistam medalhas nos Jogos Olímpicos ainda recebem uma bolada do Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

Os atletas que sobem ao pódio nas Olimpíadas ganham uma bonificação em dinheiro do COB, que varia de acordo com o tipo de modalidade (individual ou coletiva) e o tipo de medalha. Os valores vão de R$ 100 mil a R$ 750 mil.

Outras curiosidades sobre atletas brasileiros

O mais pesado

Você sabia que, com 170 kg, o judoca Rafael “Baby” Silva é o atleta brasileiro mais pesado nos Jogos Olímpicos de Tóquio? A medida do esportista supera “quatro Rayssas”, considerada a mais levinha das competidoras.

O mais velho

O cavaleiro Marcelo Tosi, de 51 anos, que faz parte da equipe de hipismo, é o atleta mais velho de toda a delegação brasileira na Olimpíada de Tóquio.

Os mais experientes

O Brasil ainda conta com quatro atletas considerados os mais experientes em Jogos Olímpicos: Formiga, do futebol feminino (foto acima), Robert Scheidt, da vela, Rodrigo Pessoa, do hipismo, e Jaqueline Mourão, do ciclismo, participam de sua sétima Olimpíada.

Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio