“O aproveitamento da energia gerada pelo sol, inesgotável fonte de calor quanto de luz, é hoje uma das alternativas energéticas mais promissoras para enfrentarmos os desafios da grande demanda de energia elétrica. Uma rede de pequenos produtores de energia traria benefícios socioeconômicos e ambientais significativos, além de contribuir para diminuir a demanda de energia elétrica inerente ao desenvolvimento”. A afirmação é do engenheiro Ricardo Aldabó, autor do livro Energia solar para produção de eletricidade (Artliber Editora).
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Ele explica que existem duas formas de aproveitamento de energia solar: a fototérmica, utiliza coletores solares para aquecer e transformar água em vapor, que converte a energia para eletricidade; e a fotovoltaica, obtida pela conversão direta da luz em eletricidade, e que pode ser aplicado em local isolado, afastado de rede elétrica convencional. “O sistema fotovoltaico necessita ser instalado em um lugar que receba a maior insolação solar possível. Durante o dia, com o sol brilhando, o excesso de eletricidade é vendido para a distribuidora de energia e disponibilizado na rede elétrica”, afirma.
O custo envolvido na geração de eletricidade por energia solar é três vezes superior a energia hidrelétrica no Brasil, mas vem diminuindo a cada ano. No sistema fotovoltaico, o que determina os custos é a eficiência com que a radiação solar é convertida para eletricidade. “Por isso ela é feita normalmente em casas, e não em apartamentos, pois necessita de área externa ou telhado de boa dimensão”, explica.
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