O Museu Nacional no Rio de Janeiro foi atingido por um forte incêndio na noite do último domingo (2). A instituição tinha diversas salas que, por meio de objetos arqueológicos, contavam a história dos povos brasileiros e da América Latina. Ainda não se sabe ao certo quanto foi destruído pelo fogo.
Museu Nacional do Rio de Janeiro: história
Criado por D. João VI, em 06 de junho de 1818, com o intuito de promover o progresso cultural e econômico no país, o palácio serviu de residência à família real portuguesa e abrigou a família imperial brasileira.
O museu é integrante do Fórum de Ciência e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro, vinculada ao Ministério da Educação e em 2018 completou 200 anos. Veja como eram as principais salas antes do incêndio.
Como era o Museu Nacional por dentro
Sala da exposição Conchas, Corais e Borboletas
Nesta sala eram apresentados segundo a biologia, anatomia, distribuição geográfica, habitat, importância científica e econômica, e variabilidade das espécies de conchas, corais e outros insetos.
Sala do Antigo Egito
O acervo desta sala era composto por múmias e sarcófagos e a maioria foi adquirida em um leilão por Dom pedro I. Uma das múmias foi dada de presente à Dom Pedro II.
Sala Oreretama
Oreretama é uma palavra que em tupi significa “a nossa morada”. Na sala que recebia esse nome, eram apresentadas histórias sobre as populações indígenas, suas culturas, utensílios, mitos e saberes.
Sala que abriga os maiores fósseis
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Essa era uma das salas mais populares do museu e muito visitada. Ela abrigava um esqueleto de baleia jubarte, de uma preguiça gigante e do Dinoprata, primeiro dinossauro de grande porte montado no Brasil.
Sala Arqueologia Brasileira
Contava a história dos principais povos que habitaram a região da Amazônia. Os utensílios confeccionados em cerâmica mostravam aos visitantes a diversidade cultural dessas diferentes nações.
Sala de Arqueologia pré-colombiana
Abrigava um gigante acervo de objetos feitos por diferentes povos que habitaram desde a América Central, à América do Sul. Nela era possível conhecer o modo como essas sociedades se alimentavam, caçavam e viviam em diferentes climas.
Sala sobre ocupação do território brasileiro
Mostrava as principais produções indígenas durante o século XIX e XX.
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