Remédios para asma comuns no Brasil foram recolhidos na Europa: há risco para nós?

Dois lotes do inalador de asma Ventolin Accuhaler – que é chamado de Aerolin aqui no Brasil – e um lote do também inalador de asma Seretide Accuhaler, ambos da empresa Glaxo Wellcome UK Limited, foram recolhidos e proibidos de serem comercializados no Reino Unido. A Agência Reguladora de Produtos Médicos e de Saúde (MHRA, sigla em inglês) acusou os produtos de não fornecerem a quantidade completa de doses, informa um comunicado do governo britânico.

Que produtos foram recolhidos?

A MHRA informa que são apenas três lotes que apresentaram problemas de fabricação e que os demais produtos ou lotes estão aptos para o consumo, conforme indicado pelos médicos.

Os três lotes são:

  • Ventolin 200mcg – Accuhaler 1x60D, 786G, validade 05/2019
  • Ventolin 200mcg – Accuhaler 1x60D, 754P, validade 05/2019
  • Seretide 50 / 250mcg – Accuhaler 1x60D, 5K8W, validade 04/2019

A agência pede também que os consumidores que sentirem qualquer tipo de mal-estar relacionado à asma se direcionem a seus médicos e que levem os produtos às farmácias, onde poderão obter a substituição para versões aprovadas do medicamento. “Nenhum outro inalador da GSK foi afetado por este problema e é importante informar que o produto Ventolin Evohaler, o mais comumente usado, não foi afetado por este recall”, avisa a companhia em comunicado.

Produto vendido no Brasil também pode ter falha?

Em nota à redação, a marca explicou que “a partir do anúncio de recall dos produtos Aerolin (Ventolin) e Seretide divulgado pela GSK, hoje,  no Reino Unido, informamos que os lotes impactados não foram importados para o Brasil e como tal não foram comercializados. O recall é restrito ao mercado do Reino Unido, e não afeta o Brasil”

Posição da empresa

No site oficial da Glaxo Wellcome UK Limited, a companhia publicou um comunicado oficial sobre o recolhimento de seus produtos.

Produtos proibidos de circular