Queira ou não, o emoji já é parte da linguagem que usamos – em escala global. O uso de aplicativos de mensagem instantânea, redes sociais e outras formas de comunicação via smartphone, computador e tablet é tão recorrente, que não é raro se deparar com esses ícones pictográficos para expressar emoções, ou revelar nosso humor diante de determinada situação.
Com ‘força’ suficiente para mudar o teor de um texto escrito, os emojis fazem parte de nossas vidas. Por isso, nada mais natural do que comemorar o #WorldEmojiDay, ou #DiaMundialdoEmoji.
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Assim como as figuras dos emojis mudam de plataforma para plataforma, a própria data de comemoração tem lá suas ambiguidades (explicamos a seguir).
Eis 5 coisas que você tem que saber para entender a relevância do Dia Mundial do Emoji:
Diferença entre emoji e emoticon
O termo ‘emoji’ passou a ser utilizado de alguns anos pra cá, mas sua criação data de décadas atrás: em setembro de 1982, o cientista Scott Fahlman sugeriu que a Universidade Carnegie Mellon utilizasse ícones como 🙂 e 🙁 para distinguir o humor dos anúncios feitos pela instituição. Daí, veio o termo ‘emotion icon’ – ainda nada a ver com os emoticons, popularizados com o serviço de bate-papo MSN. Comparado ao emoticon, o emoji é mais velho: foi criado no final dos anos 1990 pela empresa de comunicação japonesa NTT DoCoMo, usando imagens pictográficas geradas por caracteres especiais.
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Traduzindo…
Emojis são figuras próprias, já pré-definidas, e emoticons são aqueles que podem ser gerados pelo teclado do computador, tablet ou smartphone. Os dois expressam emoções e estado de humor.
Por que comemoramos o #DiaMundialdoEmoji?
Tudo por conta da Apple, que celebra 17 de julho como o dia em que criou o calendário próprio, iCal, disponibilizado em 2002. Foi a primeira aplicação da marca a possibilitar a linguagem emoji. O Twitter, no entanto, celebra 15 de julho como data oficial. Valida-se mais a data instituída pela Apple provavelmente porque o iPhone popularizou, e muito, o uso dos emojis.
Diversas interpretações
Não existe um padrão de linguagem dos emojis: comparando as figuras utilizadas no iOS e no Android é possível perceber as diferenças. Uma delas, por exemplo, é o emoji ‘dancer’: no iOS e no Twitter, ele mostra uma moça vestido de vermelho; no Android, um homem que lembra o John Travolta com roupas da década de 1970; já no Microsoft, há apenas um bonequinho dançando.
Emoji na justiça
Dizer que vivemos a era do emoji não se restringe à comunicação banal de redes sociais. No início deste ano, a Corte de Manhattan (EUA) teve que levar em consideração o emoji utilizado em uma mensagem de Ross W. Ulbrich, acusado de manter um site que vendia drogas e medicamentos ilícitos. O promotor citou o termo “Eu estou animado e ansioso para o nosso futuro, eu podia estourar”, sem mencionar à juíza o símbolo que acompanhava. O uso do emoji geraria outra interpretação ao caso, de acordo com o advogado de defesa, gerando ampla discussão sobre a influência do emoji na linguagem como um todo.
