É justamente entre um relacionamento mais sério e os momentos de solteirice que a ortopedista Regina Prado apimenta a relação com um de seus amigos. A história começou seguindo o protocolo oficial de amizades. Durante uma viagem, foram muitas horas de conversa, piadas e provocações. Porém, após a fase de admiração e descoberta de afinidades, veio a vontade de um algo mais, que se transformou em muitas trocas de beijos.

Enquanto namorava evitava até encontrar com ele, porque sabia que ia ser difícil agüentar

De volta à vida normal, Regina se envolveu com outro rapaz e começou a namorar. A antiga amizade continuava, mas dessa vez não podia ter aquele colorido.”Enquanto namorava evitava até encontrar com ele, porque sabia que ia ser difícil agüentar. Quando terminei não tive dúvidas. Liguei na cara de pau e perguntei se ele estava namorando. Não estava, então saímos e ficamos de novo”, conta.

Nesse período, o encontro entre amigos continuava a render momentos mais íntimos, mas nada que representasse algum tipo de compromisso entre os dois. O tempo passou e a ortopedista se viu, novamente, envolvida com outro homem. “Ainda rola uma provocação, ele sempre me pergunta quando vou terminar. Sei que se eventualmente nós terminarmos nossos respectivos namoros vamos acabar ficando. E a provocação é divertida também, bem ou mal é importante você mesmo namorando se sentir desejada”, confessa.

Apesar de ter consciência da atração que sente, Regina faz de tudo para que o namorado continue alheio ao passado da amizade. Segundo ela, não há espaço em sua vida para uma traição e seria difícil que o namorado entendesse a relação. “Acho que o homem tem uma maior dificuldade de lidar com isso, porque eles sempre cogitam a hipótese de ficar com a amiga. Quando namoram, acabam tendo uma dificuldade enorme de aceitar que a namorada tenha um amigo que não role nada”, explica.

Regina afirma não ter pretensões de promover a amizade de colorida nas horas vagas a relacionamento sério. Para ela, a situação é ideal e se ajusta muito bem a vida de ambos. “Ele é um ano mais novo e não vai deixar de ser cafajeste tão cedo. Acho que não seria tão divertido se namorássemos. Com ele é uma parada muito física”, comenta.