Nascida em Goiânia, a atriz e apresentadora Carolina Ferraz se mudou para São Paulo aos 14 anos para trabalhar como modelo e, na mesma época, um verdadeiro drama tomou conta da vida de toda sua família. Isso porque, na ocasião, ela havia acabado de perder o pai de forma trágica e violenta; por razões ligadas a dinheiro, ele foi assassinado por um conhecido.
Carolina Ferraz perdeu o pai em crime chocante aos 14 anos
Carolina Ferraz era adolescente quando seu pai, Ladislau Noel Ferraz, foi morto em um crime chocante – e, em entrevista ao jornalista Reinaldo Gottino no “Link Podcast”, a atriz contou detalhes da trágica história sobre a qual não costuma comentar com muita frequência.
Apesar de abordar o tema com tranquilidade hoje em dia, ela deixou claro que o que aconteceu foi bastante traumático. “Meu pai foi assassinado com seis tiros. Uma história muito violenta, trágica… Estouraram a cabeça do meu pai, uma loucura! Ele teve que ser enterrado com caixão fechado”, revelou a apresentadora na ocasião.
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De acordo com Carolina, o motivo que levou Ladislau a ser assassinado sempre foi sabido e, antes do crime, ele já havia sofrido um atentado sobre o qual ela não entrou em detalhes. “Meu pai chegou a sofrer um atentado uma vez. Ele ia fazer uma pós-graduação e nós desistimos dessa pós. A gente ia passar dois anos fora e, por causa desse atentado, meu pai falou: ‘Não posso sair, onde já se viu, agora eu preciso ficar’. Aí, nisso, seis meses depois ele foi assassinado saindo do escritório onde ele trabalhava”, narrou.
Conforme conta o responsável pela morte de seu pai era, inclusive, um conhecido dele. “Um ex-sócio do meu pai devia dinheiro para o meu pai. Eles começaram a se desentender em relação a esse pagamento”, afirmou a atriz, que crê ter sido uma das únicas da família a viver o luto pela morte do pai.
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“Eu não entendi. Sendo muito sincera. Minha mãe ficou muito mal, meu irmão ficou muito mal, minha irmã ficou muito mal […]. Cada um reagiu de um jeito. Chorei muito, fiquei triste, fiquei mal-humorada, fiquei tudo que podia ficar. Eu era uma garota de catorze anos. […] Sinto que minha mãe foi pressionada a ficar bem logo. Minha irmã foi pressionada: ‘Reaja, você tem a faculdade, vamos! Seu pai gostaria que você seguisse em frente’. Meu pai gostaria que ela seguisse em frente, mas jamais ia ficar triste se ela levar o tempo que precisar para se recuperar. Eu, como era muito pequena, ninguém tinha uma expectativa de que eu me recuperasse rapidamente”, afirmou.
Questionada sobre o desfecho do caso, Carolina lamentou o fato de o crime ter sido abafado. “Nunca houve nada, nunca aconteceu nada”, afirmou a atriz que, apesar de todo o trauma e da impunidade, fala de forma madura sobre o acontecimento. “O cara não está vivo, infelizmente. Infelizmente mesmo, porque eu não desejo mal nenhum a ninguém”, afirmou.
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