Forum Romano
O Forum Romano é um dos lugares onde mais se tem contato com a Roma Antiga. Ainda há muitas ruínas de templos, basílicas e arcos ainda bem preservados, como o imponente Arco de Tito, erguido em comemoração pela conquista de Jerusalém, e o Arco Septímio Severo, erguido pelo Senado em homenagem ao imperador Septímio Severo e a aos seus dois filhos, Caracala e Geta.
Mesmo que você não seja católico, não pode sair de Roma sem conhecer as magníficas Praça e Basílica de São Pedro. Afinal, são cultura e arte, acima de tudo. O Papa aparece em público aos domingos, para celebrar o Angelus
Circo Máximo
Muita gente acha que era no Coliseu onde aconteciam os massacres de cristãos na época do Império Romano. Engano deles. O Coliseu era palco, na maioria das vezes, de exibições de caça a animais exóticos trazidos da África e da Índia, encenações teatrais, batalhas navais e algumas lutas entre gladiadores. Ali chegaram a ser executadas algumas pessoas, sim, principalmente gladiadores, pois os confrontos tinham que terminar com apenas um sobrevivente, mas o local onde os cristãos foram realmente massacrados foi o Circo Máximo. Hoje, o lugar não passa de um grande gramado em forma retangular, mas na antiguidade era uma grande arena para corridas de biga, duelos e execuções.
Pantheón
A construção, extremamente bem conservada, foi feita originalmente para servir de templo ecumênico, mas a transformação em templo católico pelo Papa Bonifácio IV preservou-a da destruição durante a Idade Média. O Pantheon original data de 27 a.C., mas em 125 d.C. ele teve que ser todo reconstruído por causa dos danos causados por um incêndio. Nele estão sepultados o pintor Rafael, os reis Humberto I e Vitorio Emanuelle II, e sua mulher, Margarida de Sabóia.
Vaticano
Imperdível. Mesmo que você não seja católico, não pode sair de Roma sem conhecer as magníficas Praça e Basílica de São Pedro. Afinal, são cultura e arte, acima de tudo. O Papa aparece em público aos domingos, para celebrar o Angelus, e às quartas-feiras, quando concede sua bênção em uma audiência com a presença de muitas caravanas do mundo todo. Ambos têm início ao meio-dia. Se você pretende acompanhar as cerimônias na íntegra, e o tempo estiver quente e ensolarado, é melhor levar um boné, um filtro solar e uma garrafinha de água, pois a praça é descampada.
Reserve no mínimo umas quatro horas para visitar todo o complexo, composto pela Basílica, o Museu Histórico Artístico, as tumbas do subsolo e o Museu do Vaticano, por onde se tem acesso também à belíssima Capela Sistina. Se não quiser ver tudo no mesmo dia, você pode dividir: complexo da Basílica em um dia e museu do Vaticano em outro.
Uma dica é aproveitar para iniciar as visitas depois de assistir as cerimônias, dirigindo-se à entrada da Basílica um pouco antes de elas terminarem, porque assim que o Papa vai embora a fila que se forma ali é enorme. O bom de entrar logo na abertura é que você poderá apreciá-la com mais calma. A entrada para a Basílica e as tumbas é gratuita, e mulheres, atenção: é proibida a entrada com os ombros e os joelhos aparecendo. Se estiver calor, as saias ou vestidos devem estar abaixo do joelho e os ombros podem ser cobertos com um lenço.
Não deixe de visitar o subsolo da Basílica, onde estão expostas as tumbas dos Papas que foram sepultados lá. Algumas parecem verdadeiras obras de arte, cheias de adornos, inscrições e figuras esculpidas em mármore. A do Papa João Paulo II é a mais procurada. Curiosamente, é a mais simples, mas a única enfeitada com muitas flores e velas.
A visita ao Museu do Vaticano no último domingo do mês é gratuita. Se você não se importar de ficar aproximadamente uma hora na fila… Nos outros dias, o ingresso inteiro que dá direito à visita ao museu e à Capela Sistina custa 14 euros e a meia-entrada é 8 euros.
O Museu Histórico Artístico do Vaticano, localizado dentro da Basílica, guarda peças sacras como cálices, relicários, crucifixos, cetros, peças do vestuário utilizado pelos Papas durante as cerimônias religiosas, e muitas outras. É uma boa oportunidade de se conferir um pouco da riqueza dessas peças em ouro, prata, mármore e peças preciosas, grande parte delas presentes de reis e famílias nobres ao Vaticano. Muito da arte sacra bizantina também está exposto no museu. A entrada para este museu custa 6 euros a inteira e 3 a meia.