Estudos em andamento buscam averiguar se a comunicação passivo-agressiva é, de fato, um transtorno mental – por enquanto, é vista como uma característica de outros transtornos
Podendo ser visto em crianças e adultos – sendo parte até de relacionamentos abusivos -, o comportamento passivo-agressivo é caracterizado pela junção da passividade e da agressão em apenas uma forma de agir, assim como sugere o nome. Mas como isso é possível? Saiba mais a seguir.
Comportamento passivo-agressivo: o que é?

Você já sentiu que a comunicação de alguém não é clara, propositalmente, e que aquela “gentileza” não foi feita de bom grado? Esses são alguns dos sinais de alguém com comportamento passivo-agressivo. Isso porque o objetivo da pessoa é criticar ou irritar o próximo, mas de forma “disfarçada” para não parecer culpado.
Embora o comportamento passivo-agressivo não faça oficialmente mais parte do “Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais” (já fez da 3ª edição, em que existia um “transtorno de personalidade passivo-agressiva”), algumas pesquisas continuam a discussão a respeito, já que os envolvidos acreditam que seja um quadro passível de tratamento.

Afinal, de acordo com Instituto de Psiquiatria do Paraná (IPPR), os motivos para alguém agir assim, mesmo que inconscientemente, vão além da imaturidade e do desejo de evitar uma abertura emocional: pessoas passivo-agressivas podem sentir uma espécie de prazer secundário ao frustrar os outros.
Sinais de alguém passivo-agressivo:
- Expressão indireta de raiva ou frustração;
- Sarcasmo e ironia;
- Procrastinação;
- Comunicação verbal hostil;
- Manipulação emocional.
Como lidar com a situação?

O primeiro passo para lidar com alguém passivo-agressivo é reconhecer o comportamento. E, diferente de como a pessoa age, você deve tentar se comunicar abertamente, expressando suas preocupações específicas e evitando acusações. Foque em como o comportamento afeta você ou a situação.
Além disso, outra tentativa para estabelecer uma comunicação direta com um passivo-agressivo é definir limites saudáveis.
Por isso, diga quais são as consequências que a pessoa enfrentará ao não respeitar as suas necessidades emocionais e práticas, e, claro, seja firme ao aplicá-las.