Currículo amoroso > Currículo amoroso dele

Dizem que, num envolvimento amoroso, todo homem quer ser o primeiro e toda mulher quer ser a última. Eles não querem competidores anteriores – nem comparativos! – e elas não querem futuras rivais. Mas nem só de olho no futuro vive uma mulher. Na hora de se entregar, o currículo dele é, sim, analisado. Se o cara já teve mil namoradas, você tem medo de ser mais uma ou não se importa? Perguntamos para mulheres se o passado sexual-sentimental-boêmio conta na hora de começar a namorar. Algumas disseram que sim – claro! Outras garantiram que não – imagina! E ainda houve quem ficasse no talvez.

Sim

“Claro que sim”, responde a analisa de sistemas Andrea, “se era um galinha, dificilmente vai deixar de sê-lo”. Por outro lado, ela acredita que se o rapaz nunca teve um relacionamento sério, não é bom sinal. “Talvez tenha medo de se entregar ou tenha um bloqueio”, diz apostando que a ficha pregressa diz muito sobre o pretendente e sobre que expectativas podemos ter.

A usuária do Bolsa de Mulher Lua dá muito valor ao currículo amoroso antes de entrar de cabeça em uma relacionamento. “Com tanto homem por aí você vai querer logo um malandro?”, questiona ela. E aconselha: “Nunca se apaixone por um galinha, porque pode ter certeza que vai sofrer, ainda mais se for ciumenta”, adverte, para em seguida concluir: “Deus me livre! Se com os santinhos já é difícil controlar a situação…”.

Não

Morenah Taurina, também integrante da rede social do Bolsa de Mulher, acha que não devemos levar o passado amoroso em consideração. “O grande motivo por ficarem com tantas garotas é o medo de se envolver de verdade com uma só. Porém, se pintar, caem como patinhos! E na real, se a gente for pensar assim, não se envolve com homem nenhum”, defende. Ela diz já ter sofrido na mão de muitos homens tidos como “santinhos”. “Homem é tudo igual, mas também ama! O amor modifica as pessoas, tento acreditar nisso!”, diz.

Talvez

A usuária do Bolsa Clara V acredita que cada um ama a seu modo e se comporta de acordo com o seu caráter. Para ela, um homem com currículo amoroso conturbado pode se apaixonar sim, mas não espere fidelidade. “Os cafajestes também amam, mas continuam sendo o que são”, diz ela, para quem uma mudança de comportamento é raro. “Algumas mulheres alimentam a ilusão de que vão transformar um eterno Don Juan em príncipe encantado, que seu amor será tão intenso que ele será capaz de se contentar só com ela. Acho difícil. Mas há um alívio: o problema nunca será eu, você ou quem quer que se envolva com eles. É uma questão pessoal, íntima, deles”, acredita.

Na próxima página, o que dizem os psicólogos…