Em meio a expectativas acerca de tratamentos ou vacinas que possam parar a pandemia de COVID-19, esta segunda-feira (14) será marcada por um eclipse solar total que pode trazer à tona diversas questões relacionadas à saúde. Isso porque ele acontece em conjunção com a principal estrela da constelação do Serpentário – que, por sua vez, tem por trás um mito protagonizado pela saúde e a cura de certos males.
Último eclipse de 2020 está ligado a temas da saúde

Na próxima segunda-feira, o mundo verá o último eclipse de 2020 e, em um ano marcado pela COVID-19, ter um fenômeno destes na configuração em que ele vai acontecer é bem simbólico. Segundo a astróloga Virgínia Gaia, este eclipse solar total (quando a sombra da Lua encobre o Sol) ocorre em Sagitário, bem como em conjunção com a principal estrela de uma constelação que invoca elementos da saúde.
Explicação envolve a constelação “Serpentário”

A estrela em questão, Rasalhague, é a alfa da constelação do Serpentário (ou Ophiuchus), cujo desenho que representa o conjunto de estrelas mostra um homem “domando” uma cobra. Esta serpente da imagem, por sua vez, é dividida entre outras duas constelações, e o homem que aparece segurando-a é Esculápio, conhecido na mitologia greco-romana como pai da medicina e citado inclusive no Juramento de Hipócrates, praticado até hoje por médicos.
Conforme explica Virginia, Esculápio é ligado a questões de saúde e, especialmente, cura, devido ao mito milenar acerca deste deus. De acordo com a lenda, ele era um encantador de serpentes em uma época em que esses animais costumavam ser muito valiosos, devido à habilidade desenvolvida por certos grupos de lidar com o veneno das serpentes.

Segundo Virginia, relatos de historiadores como Heródoto apontam, por exemplo, para a existência de uma tribo primitiva em que encantadores de serpentes tratavam picadas de cobras e, pela exposição voluntária a certos venenos, eram, inclusive, imunes aos ataques destes animais. Além disso, o mito de Esculápio também inclui a habilidade de manipular o sangue da Medusa, separando as propriedades curativas dele.
Por que o eclipse traz novidades?

Para a astrologia, um eclipse solar total sempre está ligado ao despertar de uma nova “consciência”, devido ao fato de que o Sol (simbolizando a consciência) é encoberto pela Lua (simbolizando a experiência adquirida com o passado) – e isso, levando em consideração a conjunção com Rasalhague, aponta para um momento bastante positivo para temas de saúde.
“Esculápio é o médico, e Rasalhague é a estrela que está na cabeça dele. É o conhecimento da doença e manipulação do veneno para a cura”, afirma Virginia, fazendo também um paralelo entre o mito, os astros e a situação atual da pandemia. “A vacinação deve começar pelos profissionais de saúde, como uma estratégia Rasalhague, na cabeça da constelação), para controlar o coronavírus (serpente, veneno)”, reflete.
O fato de o eclipse acontecer no signo de Sagitário, inclusive, reforça tudo isso. “Ele traz lições, nos faz rever crenças e religiões. Fala também sobre relações internacionais. Temos o ‘antídoto’, mas ele abre um novo tempo e um aprendizado sobre saúde global, líderes mundiais, viagens, intercâmbios culturais, ideologias e estudos para que possamos não só controlar a pandemia, mas aprender com essa experiência”, conclui.