Redes sociais são ótimas ferramentas para obter informações e aprendizado, ajudam a aproximar pessoas e garantem comunicação sem fronteiras. Mas apesar da habilidade em nos unir, elas podem também ser fonte de insegurança, baixa autoestima e até mesmo tristeza para algumas pessoas.
Para verificar como as pessoas se relacionam com as mídias sociais e o que elas esperam das redes, a empresa especializada em tecnologia Kaspersky Lab realizou um grande estudo sobre o tema e descobriu interessantes fatos de como este tipo de interação influencia na vida de indivíduos comuns.
Ganhar likes: homens se importam mais

Um dos dados verificados pelo levantamento é de que as pessoas normalmente ficam tristes e chateadas quando não recebem a quantidade de likes que gostariam. O fenômeno, curiosamente, é mais comum entre os homens.
De acordo com o estudo, um quarto dos homens (24%) disseram que ficam preocupados quando ganham poucos likes nas redes sociais porque seus amigos vão pensar que não são populares. Entre as mulheres com a mesma preocupação, o número chega a 17%, ou seja, uma em cada seis.

A pesquisa foi feita entre outubro e novembro de 2016 com usuários de 18 países. Um total de 16.750 pessoas, com idade acima de 16 anos, divididas em partes iguais entre homens e mulheres, foram ouvidas. Veja o que mais o levantamento on-line descobriu:
- Mais da metade dos entrevistados opta por publicar coisas otimistas, incluindo coisas que as fazem sorrir (61%).
- 57% das pessoas admitiram que, depois de passarem algum tempo on-line, sentiram que os outros têm uma vida melhor do que a delas.
- Apenas um terço (31%) das pessoas não se incomodam com o número de likes que recebem em suas postagens.
- Para receber mais likes, as pessoas podem expor a si mesmas e a seus entes queridos ao divulgar informações privadas: 37% compartilham sua cidade natal, 31% compartilham seu endereço de e-mail, 30% compartilham seu status de relacionamento, 18% compartilham detalhes do seu local de trabalho e 14% compartilham seu endereço.
- A mídia social afeta as relações que as pessoas têm no mundo físico: um terço dos entrevistados admitiu que agora se comunica menos com seus pais (31%), filhos (33%), parceiros / cônjuges (23%), amigos (35%) e colegas (34%) porque podem falar virtualmente com eles.
Comportamento nas redes sociais
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