Você já deve ter ouvido a expressão “existem dois tipos de pessoas no mundo: as que gostam de gatos e as que preferem cães”. Apesar de ser um pouco generalista, a afirmação, de acordo com a ciência, não está totalmente equivocada. Isso porque estudos comprovaram ser mesmo possível encontrar traços de personalidade comuns nos donos de cada tipo de animal.
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Pessoas que gostam mais de cachorros tendem a ser mais vivazes, ou seja, mais energéticos e expansivos, e também costumam seguir regras à risca. Já os amantes dos felinos são mais introvertidos, cabeça aberta e sensíveis. Além disso, tendem a ser não-conformistas, ou seja, não gostam de seguir regras.
Mas as diferenças não param por aí: donos de gatos são geralmente mais inteligentes. As pessoas que se dizem amantes de felinos apresentaram um QI mais alto do que aquelas que afirmam preferir cães.
Os dados são de um estudo conduzido pela Carroll University, nos Estados Unidos, reporta o Huffington Post. Segundo uma das pesquisadoras, a professora de psicologia da instituição Denise Guastello, esses traços de personalidade podem estar relacionados, em parte, com o ambiente em que os dois tipos de pessoas vivem.

“Faz sentido que o amante de cães seja mais vivaz, porque ele vai querer estar fora de casa, falando com pessoas, trazendo o cachorro. Enquanto que, se você for mais introvertido e sensível, talvez fique mais em casa, lendo um livro, e seu gato não precisa sair para passear”, diz.
A pesquisa foi feita com 600 estudantes universitários. As pessoas que se identificavam mais com cachorros disseram que a qualidade mais atraente do animal é o companheirismo, enquanto donos de gatos admiravam a afetuosidade de seus bichinhos.
Guastello diz que é possível que pessoas escolham o bicho de estimação baseadas em sua própria personalidade. Por exemplo, gatos são vistos como independentes e resguardados. “Se você é assim, você admira isso em um animal, é uma combinação melhor para você”, defende.