Sentir fome ou desejo por aquele prato superapetitoso (e calórico!) ou por aquela sobremesa engordativa pode ser o inferno na terra. Principalmente para nós, mulheres, as sofredoras dos campos de batalha dietéticos. Mas cientistas britânicos encontraram o que pode ajudar a mulherada (e os homens) no dilema do comer ou não comer e de quanto comer. Trata-se da descoberta de apenas um hormônio, o PYY, que pode fazer toda a diferença nos regimes. Ele é o responsável por controlar os circuitos cerebrais que regulam o comportamento das pessoas à mesa, ou seja, o quanto queremos comer e o quanto gostamos do que estamos ingerindo.
Até aqui, só teoria, mas a prática é surpreendente: oito pessoas de peso normal ficaram 14 horas sem se alimentar, sendo que quatro receberam soro com PYY e as outras quatro não. Depois, todos foram liberados para comer o que quisessem. E, pelo menos de um lado, não virou oba-oba. Os que receberam o soro com o hormônio ingeriram 25% menos calorias do que os demais participantes do teste! Os cientistas estão animados, porque os resultados podem apontar um caminho para o tratamento da obesidade. A gente fica, é claro, na torcida!
Notícia de O Dia Online.