Gato vira-lata? veja as características que definem esses felinos

Descubra as principais características dos bichanos vira-lata e saiba que tipo de cuidado é fundamental ao adotar um deles.

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Enquanto os cães vira-latas, ainda hoje, sofrem com o abandono e o preconceito por parte de muitas pessoas, os felinos vira-latas são muito mais comuns do que se imagina. Também denominados como gatos e rua, estes felinos destacam, na maior parte dos casos, uma pelagem mais curta que a dos gatos de raça, e olhos de cor bastante semelhante à tonalidade do pelo.

Em função da grande popularidade e quantidade de gatos de rua que existe hoje no Brasil, uma “nova raça” felina foi criada pela Federação Brasileira do Gato, sendo batizada de Pelo Curto Brasileiro, seguindo a principal e mais comum característica dos bichanos vira-latas. Na realidade, o termo vira-lata, neste caso, se aplica ao animal pelo mesmo motivo quem define os cães desse tipo: a falta de conhecimento em relação às raças que foram misturadas para dar origem ao felino.

No entanto, ao contrário da esmagadora maioria dos cães vira-lata, boa parte dos Pelo Curto Brasileiros que estão nas ruas não são, necessariamente, gatos de rua e que não possuem tutores, já que a necessidade de explorar diferentes ambientes é algo bastante presente na personalidade desses animais.

Sabendo disso, muitos donos de gatos considerados vira-lata já organizam a casa de forma a deixar passagens livres para que o felino vá para a rua quando tiver vontade, pois, a vida dentro do lar o tempo todo é algo que não costuma agradar muito esses pets. Portanto, ao encontrar um gatinho aparentemente perdido, é fundamental certificar-se de que ele realmente não tem dono antes de adotá-lo como bichinho de estimação, já que não seria difícil levar para casa um bichano que está apenas dando um passeio, mas já tem dono.

Por causa dessa forte característica, é essencial que os novos tutores de gatos vira-lata providenciem, antes de qualquer coisa, toda a vacinação necessária para que o bichano fique livre das doenças mais comuns e perigosas ao mundo dos felinos, pois, é justamente nos passeios que os bichanos correm os maiores riscos de serem contaminados por complicações que podem ser fatais.

Além disso, também é importante castrar o gato, pois esse procedimento, além de deixar o felino mais calmo e com menos vontade de sair nas ruas, também impede a geração de ninhadas indesejadas de filhotes.

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Por Priscila Franco – Matéria validada pela Dra. Raquel Madi (CRMV – SP 20.567), Médica Veterinária formada pela Universidade Estadual de Londrina – PR e responsável pelo setor de Radiologia, Ultrassonografia e Ressonância Magnética em Hospital Veterinário de São Paulo. Dra. Madi é integrante da equipe de veterinários do portal CachorroGato.