A maioria das pessoas pode pensar em ir à academia quando o assunto envolve fortalecimento de músculos, mas a verdade é que nem todos eles são acessados com os exercícios mais conhecidos. Um bom exemplo são os do assoalho pélvico, que engloba ligamentos e órgãos como bexiga, útero e intestino.
Com a fisioterapia pélvica, a premissa é a mesma: se “ativados”, eles ganham mais funcionalidade, previnem e tratam desordens com facilidade e se tornam capazes de promover mais prazer ao corpo.
Benefícios da fisioterapia pélvica
Muito se fala em fisioterapia pélvica para grávidas, já que elas têm uma sobrecarga na região, mas não precisa estar gestante para começar a praticar. Afinal, dentre os benefícios está a potencialização da sensação do orgasmo.
“Prescritos por uma fisioterapeuta pélvica, as atividades promovem maior qualidade de ereção do clitóris, além de estimularem a irrigação sanguínea na região, melhorando também a lubrificação e qualidade do orgasmo”, explica Claudia Milan, profissional da área e influenciadora.
Já o pompoarismo, técnica geralmente associada à melhora da vida sexual, é mais direcionada para a contração vaginal e anal – mas sem recursos específicos da fisioterapia pélvica.
Os exercícios dela, que abrangem contrair os músculos da região de diversas formas durante algumas vezes na semana, são indicados também como tratamento para a cistocele, mais conhecida como “bexiga caída”, já que ajudam a “colocar” o órgão de volta ao lugar.
Contudo, além dos fatores físicos e biológicos, para Claudia, o maior benefício da fisioterapia pélvica é o impulso na autoestima das mulheres.
“Uma pessoa confiante tem um desempenho sexual melhor, justamente por dominar as inseguranças! Há também a questão do autoconhecimento com a fisioterapia pélvica: conhecer o seu corpo e como ele funciona. Cuidar dele com carinho faz parte do nosso empoderamento”, garante ela.
