O filho de Thaila Ayala, Francisco, chegou a despertar suspeitas de autismo ou outros transtornos de desenvolvimento devido às mudanças de comportamento
Mãe de duas crianças, Thaila Ayala revelou recentemente o que a fez perceber que a exposição a telas estava fazendo mal a Francisco, de 3 anos. No podcast “Mil e Uma Tretas”, ela contou que o filho tinha pouco acesso à TV e nenhum acesso a celulares ou tablets – mas que isso foi o suficiente para fazer o desenvolvimento dele se estagnar.
Thaila Ayala relata experiência com exposição do filho a telas
Apresentadora do “Mil e Uma Tretas”, Thaila Ayala relatou as consequências da exposição do filho, Francisco, a telas nos primeiros anos de vida. Conforme contou, ela deixava o filho assistir televisão ocasionalmente, sem constância diária nem períodos prolongados. Ainda assim, porém, ela observou efeitos disso no desenvolvimento do pequeno.
“Era um pouquinho aqui e ali. Nada de mais, a meu ver. Não eram horas, e nem todo dia. Eu comecei a perceber que ele parou de responder os comandos, se chamava pelo nome ele não respondia… Coisas que ele normalmente fazia, não fazia mais. Não olhava mais no olho. Em vez de ir evoluindo, foi regredindo. A evolução dele parou, estagnou e foi piorando”, disse.
Mudanças nos hábitos do filho de Thaila Ayala acenderam alerta
Na sequência, ela contou que chegou até a desconfiar de um transtorno de desenvolvimento. “Cheguei a achar que ele tinha algum grau de autismo. Foi muito marcante. Minha babá, que já tinha sido babá de crianças autistas, falou: ‘Acho que talvez seja bom investigar’”, afirmou ela, que levou o pequeno ao médico.
Segundo Thaila, Francisco passou por diversos exames em meio à suspeita de autismo. Isso, no entanto, foi descartado, e os médicos propuseram uma mudança de hábitos. “Falaram: ‘Vamos cortar telas 100%?’. Eu, do alto do meu privilégio, com toda a rede de apoio que tenho, falei: ‘Claro’”, disse ela, explicando qual foi o resultado.
“Cortamos. Eu juro, foram dez dias. Dez dias sem tela e eu tinha outra criança. Eu não imaginava, vi na prática e fiquei muito chocada. Ele não tinha tela todos os dias [nem] o dia inteiro, já ia para a escola, tinha aulinha de música, não era uma criança que ficava em casa em frente à televisão. A mudança foi drástica”, concluiu.