Febre em bebê é sempre um tema preocupante para os pais. A elevação da temperatura é uma forma de o organismo combater algo que o prejudica. Todavia, saber identificar quando a criança realmente está com o sintoma é algo controverso, visto que os cuidados com os mais novos são diferentes dos adultos.
A partir de que temperatura é febre em bebê?
De acordo com a homeopata e pediatra Ligia Maria Comerlatti, a febre em bebês é manifestada a partir dos 38 graus. Até os 38,5 é considerado estado febril baixo, acima disso é caracterizada a febre alta.
“Nestes casos, os pais podem administrar um remédio com função antitérmica, que deve ser indicado previamente pelo pediatra logo nas primeiras consultas”, explica a especialista. Contudo, se mesmo assim a febre permanecer é preciso contatar o médico.
Possíveis causas
A febre em recém-nascido e bebê pode estar relacionada com doenças, reações a medicamentos e a outros quadros que são comuns nesta fase.
Dente

O início da dentição dos bebês pode causar diversos incômodos, como a febre. Além deste sintoma, a criança fica irritada, leva muito a mão na boca, baba e sua gengiva é mais grossa. Nestes casos, é possível administrar um remédio antitérmico.
Infecções

Febre em bebês e crianças pode ser sinal de infecções como otite, resfriado e infecção urinária. Insolação também é um quadro que pode causar o problema, apesar de ser mais comum em crianças maiores.
Todavia, a febre por si só dificilmente representa alguma doença, sendo indicado estar atento a outros sintomas que a criança apresente. Agitação, choro, letargia, falta de ar, tosse, diarreia, coriza e falta de apetite são sinais de alerta para os pais. Nestes casos, é preciso buscar ajuda médica.
Roupas quentes demais

Há pais que exageram na quantidade de roupas do filho, o que cria uma febre momentânea devido à regulagem da temperatura corporal. Para descartar essa possibilidade, é válido retirar uma camada de vestes da criança, aguardar meia hora e medir novamente.
Vacina
Ainda segundo a doutora, alguns bebês podem ter sensibilidade a certas vacinas, como a tríplice bacteriana, que previne difteria e tétano. Outra vacina que pode dar efeitos colaterais em algumas crianças é a meningocócica, conhecida pela prevenção à meningite.
“Cada criança reage de um jeito. Algumas não sentem nada, outras sim. Como essa reação costuma se manifestar em uma febre baixa, pode ser tratada com antitérmico”, explica a pediatra Ligia Comerlatti. “Entretanto, há casos em que o sintoma é tão forte que o pediatra deve reavaliar a necessidade de aplicar outra dose do composto que causou a reação”, finaliza a especialista, que também garante que os efeitos colaterais não interferem na ação preventiva da substância.
Cuidados com bebês
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