Os especialistas recomendam que o ganho de peso durante a gestação não ultrapasse 12 quilos e não seja inferior a nove quilos. Portanto, você precisará de uma dieta especial nesse período. “A gestante precisa de energia para manter suas atividades metabólicas e se ajustar às novas demandas da gravidez. Já o bebê precisa dos nutrientes ingeridos pela mãe para a correta formação de seus órgãos e o bom crescimento ósseo”, esclarece a nutricionista funcional Patrícia Davidson.
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Consumo proibido:
– Fígado: É o orgão onde os animais metabolizam os medicamentos e as toxinas.
– Refrigerantes ou bebidas contendo cafeína: Podem provocar contrações uterinas e perdas fetais.
– Chás: Diversos chás e plantas são contra-indicados durante a gestação já que podem ser abortivos.
– Produtos industrializados como gelatina, sucos de caixinha ou latinha: Além de serem carentes de nutrientes, são cheios de química: adoçantes, corantes e aditivos que podem passar para o neném.
– Adoçantes ou produtos diet, light e zero: Possuem substâncias que passam para a corrente sangüínea do bebê. Os adoçantes devem ser substituídos por stevia pura ou sucralose.
Alimentos com agrotóxicos: Podem causar intoxicações. Melhor optar por alimentos orgânicos (sem agrotóxicos), que são ricos em nutrientes e reduzem a carga tóxica transmitida para o neném.
– Temperos industrializados (caldos de carne, molho shoyo, etc.): Contêm glutamato monossódico que pode provocar excitabilidade na criança.
– Carnes cruas: Aumentam o risco de contração de doenças como a toxoplasmose.
Consumo restrito:
– Sal: Em excesso pode provocar inchaço e hipertensão (pressão alta).
– Chocolate: Contém açúcar e gordura, componentes que não agregam nutrientes na gestação.
– Gordura, fritura, embutidos e enlatados: Prefira os assados, grelhados e cozidos.
– Manteiga e margarina: Prepare os alimentos com quantidades pequenas de óleo vegetal ou azeite.
– Doces e molhos: Ampliam a sensação de enjôos. Para amenizar o mal-estar, o limão e o gengibre são poderosos aliados.
Consumo liberado:
– Proteínas animal e vegetal: Além da grande oferta de ferro, durante a gestação há maior necessidade de proteína para formação dos novos tecidos do neném e para manter a elasticidade da pele da mãe.
– Vegetais verdes escuros: Fornecem cálcio, magnésio, fibras e ácido fólico.
– Sardinha, salmão e atum: São ricos em ômega-3, fornecem as gorduras essenciais para o desenvolvimento cerebral do feto.
– Frutas e verduras: Fornecem antioxidantes, vitaminas e minerais. Também são fontes de fibras, auxiliando o funcionamento intestinal.
– Líquidos (água, sucos e água de coco): Beba de dois a três litros por dia.
– Cereais integrais: Melhoram o funcionamento do intestino.
– Lembre-se de que de nada adianta a qualidade nas alimentações se você passa horas de jejum. “A recomendação é que sejam feitas pequenas refeições a cada três horas, evitando assim queda dos níveis de energia e pressão baixa”, aconselha Patrícia.