Mesmo com o avanço das tecnologias e dos tablets, que conquistam até as menores crianças, o sonho de ganhar uma Barbie ainda é muito forte e presente entre meninas de todo o mundo. O universo de amor e magia transmitido pela boneca, no entanto, não é encarado de forma positiva para Athene Donald, professora de Física Experimental na Universidade de Cambridge.
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Em entrevista ao site do jornal português “Público”, a cientista afirma que os brinquedos voltados para meninas reforçam os estereótipos de gênero e não encorajam a atividade e a criação.
Athene ainda diz que as bonecas deveriam ter trocadas por peças de Lego, que estimulam mais o cérebro por permitir criação e lógica, enquanto as Barbies manteriam as meninas em uma posição passiva no mundo.
A cientista, que também é presidente da Associação Britânica de Ciência, aponta ainda que no campo da física é notória a falta de meninas, sendo que apenas um quinto dos estudantes são do sexo feminino.
Em resposta às críticas de Athene, a Mattel, fabricante da Barbie, defendeu sua boneca no site oficial dizendo que o brinquedo é um bom exemplo para as meninas, já que contou com personagens com mais de 150 carreiras, incluindo enfermeira, estrela de rock, veterinária, piloto e polícia.
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