Para as crianças, não há nada mais prazeroso que brincar. É através das brincadeiras que elas compreendem o mundo a sua volta, aprendem e desenvolvem a criatividade. Mesmo que a brincadeira seja imitar os afazeres da vida adulta.
Elas querem dirigir, cozinhar e cuidar dos “bebês”. Mas muito além de trocar as roupinhas e escovar os cabelos, os bonecos envolvem uma questão muito importante de representatividade na infância.
Bonecos com síndrome de Down
As crianças têm o desejo de sentirem-se representadas pelos brinquedos, por isso, a diversidade é uma questão muito importante neste segmento.
A partir desta compreensão, a empresa australiana Leave it to Leslie, especializada em brinquedos inclusivos e multiculturais, criou uma linha de bonecos inspirados nas características físicas de um bebê com síndrome de Down.
Além de ser uma ferramenta de representatividade para as crianças com a síndrome, o brinquedo ensina os pequenos a lidarem com as diferenças, a medida que apresenta outro padrão físico e desconstrói a imagem plastificada dos demais bonecos disponíveis no mercado.
Os bonecos de 40 centímetros são descritos no site da marca como brinquedos que “não deveriam faltar nos centros de cuidados infantis” e estão disponíveis para compra on-line por 99 dólares (mais de R$ 300, atualmente).
Brinquedos multiculturais
A questão da representatividade nos brinquedos não é nova e precisa ser urgentemente leva à sério pela indústria.
Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank têm se preocupado com a questão de representatividade em relação a sua filha, Titi, de 4 anos.
O casal têm oferecido à garotinha bonecas negras e confeccionadas artesanalmente, bem diferente das demais versões “padrão”, encontradas nas prateleiras das lojas.
“As prediletas dela”, revelou a mamãe na legenda da imagem que mostra as bonecas da filha.
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Brinquedos para reviver a infância
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