O corpo sofre muitas mudanças fisiológicas e hormonais durante a gravidez. Assim, é normal notar, logo nos primeiros meses, o aumento de algum tipo de corrimento.
A questão, segundo o ginecologista e obstetra Igor Padovesi, é que a grávida está mais predisposta a ter infecções na vagina – que se manifestam por meio de corrimentos mais espessos, em tonalidades que vão do marrom ao amarelo-esverdeado.
4 corrimentos normais na gravidez

A American Pregnancy Association explica que existem alguns tipos de secreções bem frequentes durante a gestação e que não devem ser motivos de aflição.
Tratam-se de algum tipo de corrimento que sinaliza que o corpo está se transformando para se adaptar a uma gravidez. Entre os mais comuns, estão:

- Fisiológico: Secreção fina, esbranquiçada, transparente e sem cheiro que a mulher já tinha antes da gestação;
- Corrimento vaginal rosado: Pode aparecer nas primeiras 12 semanas de gravidez. Inclusive, se a mulher está na dúvida, este é um forte sinal do início de uma gravidez. Parece um pequeno sangramento, com a variação de cor do rosa avermelhado para o marrom, sendo o resultado da implantação do embrião no útero;
- Secreção “gelatinosa”: Algumas semanas antes do parto, a gestante deve notar um corrimento mais gelatinoso e amarronzado, que ainda pode vir acompanhado com traços de sangue. Este “tampão mucoso” protege o colo do útero e começa a ser expelido quando o trabalho de parto está próximo;
- Corrimento pós-parto: No pós-parto, é normal que apareçam os “lóquios”, um sangramento que conta com tecidos e até bactérias provenientes do revestimento do colo do útero. Este pode durar até 6 semanas após o parto.