Em um processo típico de gravidez, o óvulo fertilizado é implantado no útero. No entanto, algumas mulheres podem ter a chamada gravidez ectópica, que ocorre quando o óvulo não adere ao útero, mas à trompa de Falópio, ao ovário, à cavidade abdominal, ao colo uterino e até mesmo ao fígado.
A gravidez ectópica (ou gravidez fora do útero) nunca pode ser continuada, ou seja, resulta em aborto, já que o feto não pode crescer fora do útero. Além disso, a condição também coloca em risco a vida da mãe.
Sintomas de gravidez ectópica
Além da ausência de menstruação, comum em gravidez normal, a mulher que tem uma gravidez ectópica pode apresentar sintomas como:
- Dor pélvica
- Dor abdominal unilateral, aguda ou difusa
- Dor no ombro ou pescoço (resultado de uma hemorragia interna)
- Massa anaxial palpável
- Metrorragia (sangramento fora do período menstrual)
- Náusea e vômito
- Fadiga constante
- Desmaio
Gravidez fora do útero: fatores de risco
Qualquer mulher pode ter uma gravidez ectópica, mas segundo a organização American Pregnancy, existem fatores de risco que aumentam as chances deste tipo de gestação, como:
- Uso de dispositivos intra-uterinos (DIU)
- Doença inflamatória pélvica
- Gravidez ectópica anterior
- Cirurgia abdominal anterior
- Endometriose
- Gravidez por técnicas de reprodução assistida
Tratamento de gravidez ectópica
A gravidez ectópica tem tratamento e ele pode variar de acordo com período da gestação, podendo variar entre o uso de medicamentos ou cirurgia para interromper a gravidez. Se após o tratamento as trompas permanecerem intactas, são grandes as possibilidades de a mulher ter uma gestação normal no futuro.
A fertilidade da mulher só será comprometida se algum problema reprodutivo já existente for o causador da gravidez ectópica.
Gravidez fora do útero
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