Hematoma causado por descolamento ovular é risco para a gravidez: quando acontece

A gestação apresenta uma série de mudanças para a mulher. Alguns hábitos que eram inofensivos ganham uma nova conotação, assim como dores começam a se anunciar onde antes não havia nada. A gravidez é um momento de transformação e, com tal, mexe bastante com o organismo da mulher e por isso é importante ir conhecendo esse novo momento do seu corpo para identificar sintomas de possíveis anormalidades.

Descolamento ovular

O que é?

O descolamento ovular é uma condição que afeta cerca de 5% das gestantes e consiste no acúmulo de sangue entre o saco gestacional – estrutura que precede a placenta – e o útero. Isso costuma ocorrer quando o saco gestacional não se fixa direito no útero. Esse “desencaixe” pode fazer com que a placenta se desloque total ou parcialmente.

Sintomas

Cólica persistente até as 12 semanas de gestação e sangramento excessivo no primeiro trimestre.

Riscos para mãe e bebê

Nos casos leves de descolamento ovular, o hematoma tende a desaparecer naturalmente até ao 2º trimestre de gestação, pois é absorvido pelo organismo da grávida, porém, quanto maior for o hematoma, maior o risco de aborto espontâneo, parto prematuro e descolamento da placenta – nesse caso, as trocas gasosas e de nutrientes entre mãe e feto podem ficar comprometidas.

Tratamento

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Apesar de grave, o quanto antes o hematoma subcoriônico for descoberto, maior é a chance do seu tratamento ser bem sucedido. Assim, é essencial que as gestantes façam o pré-natal e recorram aos especialistas caso tenham sangramentos e/ou sintam dores abdominais.

Repouso

O repouso é uma das prescrições médicas mais comuns nesses casos, justamente para que as mudanças no corpo da mulher ocorram de maneira saudável. Gerir um bebê não deve ser paralisante, contudo, é importante diminuir o passo em alguns circunstâncias para preservar sua saúde e a do bebê.

Cuidados na gestação