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Grávida, Lexa é internada e internautas “culpam” rotina dela no samba: causa pré-eclâmpsia?

Entenda se a rotina de dança de Lexa pode tê-la levado ao desenvolvimento da pré-eclâmpsia, quadro considerado “delicado” na gestação

Na última segunda-feira (21), Lexa anunciou aos fãs que não irá desfilar no Carnaval deste ano. Grávida, a cantora está internada devido a um quadro de pré-eclâmpsia, caracterizado pelo aumento da pressão arterial especialmente após a 20ª semana.

Enquanto muitos seguidores apoiaram a decisão de Lexa, que está focando em sua saúde e na da filha, outros internautas apontaram que a causa foi o fato de a artista ter participado de recentes ensaios de escolas de samba.

Contudo, há mesmo relação entre fazer movimentos de dança e ter pré-eclâmpsia? Veja abaixo!

Lexa anuncia que não desfilará no Carnaval 2025

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(Créditos: Reprodução/Instagram @lexa)

À espera de Sofia, primeira filha com Ricardo Vianna, Lexa comunicou que o sonho de desfilar grávida deu lugar ao de ter a filha em segurança.

“A vida de uma mãe começa nas escolhas e nas renúncias e hoje minha maior prioridade é a minha filha (…) Quando nos tornamos mãe, tudo se faz novo! Eu louvo a Deus pela dádiva da vida, por me fazer mãe da Sofia. Obrigada, Unidos da Tijuca, nunca será segredo o quanto eu te amo”, escreveu a cantora.

Não demorou para que a postagem de Lexa recebesse uma porção de comentários. Em um deles, uma fã defende o posicionamento da artista: “Ela está certíssima, mulher grávida tem que pensar primeiro no seu filho, Carnaval tem todo ano”.

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(Créditos: Reprodução/Instagram @lexa)

Já outra preferiu apontar o momento em que acha que Lexa errou. “Samba não combina com gravidez, nunca vi isso, não se aquietou”, disse, em referência à rotina de ensaios da cantora, que normalmente começa muitos meses antes do Carnaval.

Dançar na gravidez causa pré-eclâmpsia?

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Mulher grávida (Créditos: FreePik)

Não, sambar ou dançar grávida não causa pré-eclâmpsia, de acordo com a doutora Debora Rosa, ginecologista formada pela UFRJ (Unidade Federal do Rio de Janeiro). Isso porque o movimento não tem poder para alterar a pressão arterial da mulher ao ponto de levá-la ao quadro.

“Pelo contrário, são benéficas para o corpo a dança e qualquer outra atividade física que a pessoa já tenha o hábito de praticar antes da gestação, e que pode continuar tendo”, explica a profissinal.

Vale lembrar que a pré-eclâmpsia, quadro de Lexa, se caracteriza apenas pela hipertensão arterial e, em alguns casos, proteína na urina. Já a eclâmpsia, que causa convulsões, é uma complicação grave da pré-eclâmpsia.

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