O mel é um adoçante natural rico em vitaminas, minerais e antioxidantes e, apesar de ser considerado muito saudável e eficiente no combate da tosse, por exemplo, não deve ser consumido por bebês muito pequenos.
De acordo com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a OMS (Organização Mundial de Saúde) e a Sociedade Brasileira de Pediatria, dentre outros órgãos de saúde, o consumo do mel só é permitido para crianças a partir de 1 ano de idade. O risco, segundo os órgãos, está no botulismo.
Por que bebês não podem consumir mel?

Crianças menores de 1 anos não podem ingerir mel porque o alimento abriga esporos da bactéria Clostridium botulinum, que não é digerida pelo organismo do bebê e pode liberar uma toxina que paralisa os músculos, desencadeando uma doença conhecida como botulismo.
O botulismo é uma intoxicação alimentar que atinge o sistema nervoso e pode causar tremores, dificuldade de deglutição, moleza no corpo e falta de apetite. Em casos mais graves, há o risco de insuficiência respiratória e de complicações neurológicas.

O botulismo, de acordo com o Guia Brasileiro de Vigilância Epidemiológica, é responsável por 5% das mortes súbitas em crianças menores de 1 ano de idade.
O tratamento do botulismo depende da gravidade do quadro e pode exigir até internação em unidade de terapia intensiva por tempo prolongado. Mas, no geral, é feito através da aplicação do soro antibotulínico, que atua obstruindo a toxina que circula no sangue, impedindo-a de se alojar no sistema nervoso.
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