Na hora do nascimento, o tamanho do bebê é um fator determinante e crítico para sua expectativa de vida, e depende principalmente do fornecimento placentário de nutrientes. O que se descobriu mais recentemente, no entanto, é que a placenta não é apenas um órgão passivo que realiza só transferência de nutrientes e oxigênio entre mãe e feto.
Entenda o que acontece
Estudos mostram que a placenta pode se adaptar morfologicamente e até funcionalmente para otimizar o fornecimento de alimentos e, assim, regular o crescimento fetal intra-uterino sob condições adversas. O estudo da Universidade Cambridge foi feito em ratos e observou que mães e filhos literalmente disputam cada um dos nutrientes do corpo.
É a placenta que regula esse fluxo como um mediador decidindo se a mãe está subutrida, por exemplo, e deve ficar com a maior parte dos nutrientes ou se essa energia deve ser direcionada para o feto. É o órgão da placenta que analisa se o ambiente é de escassez ou de fartura e distribui os recursos entre mãe e bebê.
Mais “energia” em diferentes fases de crescimento
Estas ‘adaptações’ realizadas pela placenta ajudam a atender o feto garantindo seu crescimento, porém é ela também que vai determinar a quantidade e as proporções relativas de substratos metabólicos (nutrientes e oxigênio) específicos que serão fornecidos para o bebê nas diferentes fases de desenvolvimento.
Este fluxo de nutrientes, em última análise, programa os sistemas fisiológicos nos níveis de genes, células, tecidos, órgãos, e todo o sistema, e sua insuficiência pode causar alterações estruturais e funcionais permanentes.
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