o que Viih Tube teve

O que é atonia uterina, problema que fez Viih Tube ir para a UTI após dar à luz? Foi “culpa” do parto longo? Entenda

O que Viih Tube teve após o parto de Ravi se chama atonia uterina, complicação potencialmente fatal considerada uma emergência de saúde

Após dar à luz Ravi, seu segundo filho, Viih Tube teve de passar um período da UTI. Lá, ela recebeu transfusão de sangue e logo teve seu quadro de saúde estabilizado. Mas, afinal, o que Viih Tube teve após o parto? Segundo a influenciadora, se tratava de uma condição chamada atonia uterina – e, abaixo, explicamos o que é esse problema.

O que Viih Tube teve após dar à luz Ravi: ex-BBB explica

(Crédito: Reprodução/Instagram @viihtube)

Viih Tube preocupou o público quando, após o parto do segundo filho, teve complicações e precisou ir para a UTI. Ela passou por 19 horas de trabalho de parto ativo e, nos momentos finais, partiu para uma cesárea de emergência devido a complicações. Dias depois, ela teve então atonia uterina, algo que revelou recentemente, já em casa e bem de saúde.

“Tive complicações que não tiveram nada a ver com a cesárea anterior. Acabei perdendo muito sangue e depois de três dias, parei na UTI. Fiz transfusão de sangue, fiquei bem mal, mas muito melhor do que imaginavam. O que aconteceu comigo na cesárea de emergência poderia ter rolado na cesárea eletiva. Tive uma coisa chamada atonia uterina”, disse ela.

Em seguida, Viih Tube explicou a condição e suas consequências. “Meu útero demorou muito tempo para voltar a contrair depois que ele [Ravi] saiu. Foi por isso que perdi muito sangue”, explicou a ex-BBB, que tentou ter um parto vaginal e alcançou a dilatação necessária, mas precisou partir para a cirurgia devido a outras complicações.

(Crédito: Reprodução/Instagram @viihtube)

Atonia uterina: o que é o problema que Viih Tube teve pós-parto?

Segundo informações disponíveis na Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, a atonia uterina é a principal causa de hemorragia pós-parto. Ela ocorre quando o útero, que deve contrair após expulsar o bebê, não o faz. Nesse quadro de saúde, o útero fica “fraco” e, por isso, os vasos sanguíneos onde a placenta se ligava a ele não se fecham.

Quando não há a devida cicatrização desses vasos sanguíneos, eles sangram livremente. A condição pode causar hemorragia e, se não tratada imediatamente de maneira adequada, tende a levar a mulher a óbito. A maior parte das pessoas que apresentam essa complicação pós-parto se recuperam plenamente.

O principal sintoma dessa complicação é o sangramento excessivo, normalmente notado pelo médico logo após o nascimento do bebê. Outros sintomas incluem baixa pressão sanguínea, batimentos cardíacos acelerados, tontura, desmaios, palidez, perda de consciência, dor especialmente na região das costas.

o que Viih Tube teve
(Crédito: Reprodução/Instagram @viihtube)

Fatores de risco para atonia uterina

Segundo informações da Cleveland Clinic, os principais fatores de risco para a não contração do útero no pós parto são:

  • Primeira gestação;
  • Primeira gestação após já ter dado à luz ao menos cinco bebês;
  • Gestação gemelar;
  • Bebê maior que a média;
  • Idade superior a 35 anos;
  • Excesso de líquido amniótico;
  • Obesidade;
  • Parto muito longo ou muito lento;
  • Dificuldade em dar à luz;
  • Parto induzido;
  • Uso de anestesia geral no parto.
Parto de Ravi
(Crédito: Reprodução/Instagram @viihtube)

Tratamento

Após diagnosticar uma atonia uterina, médicos devem agir rapidamente. A primeira parte do tratamento é estancar o sangramento, algo que pode ser feito a partir de massagem uterina e medicações como oxitocina e outras. A segunda etapa inclui repor os fluidos perdidos a partir de transfusão de sangue.

Saúde na gravidez