O que Viih Tube teve após o parto de Ravi se chama atonia uterina, complicação potencialmente fatal considerada uma emergência de saúde
Após dar à luz Ravi, seu segundo filho, Viih Tube teve de passar um período da UTI. Lá, ela recebeu transfusão de sangue e logo teve seu quadro de saúde estabilizado. Mas, afinal, o que Viih Tube teve após o parto? Segundo a influenciadora, se tratava de uma condição chamada atonia uterina – e, abaixo, explicamos o que é esse problema.
O que Viih Tube teve após dar à luz Ravi: ex-BBB explica

Viih Tube preocupou o público quando, após o parto do segundo filho, teve complicações e precisou ir para a UTI. Ela passou por 19 horas de trabalho de parto ativo e, nos momentos finais, partiu para uma cesárea de emergência devido a complicações. Dias depois, ela teve então atonia uterina, algo que revelou recentemente, já em casa e bem de saúde.
“Tive complicações que não tiveram nada a ver com a cesárea anterior. Acabei perdendo muito sangue e depois de três dias, parei na UTI. Fiz transfusão de sangue, fiquei bem mal, mas muito melhor do que imaginavam. O que aconteceu comigo na cesárea de emergência poderia ter rolado na cesárea eletiva. Tive uma coisa chamada atonia uterina”, disse ela.
Em seguida, Viih Tube explicou a condição e suas consequências. “Meu útero demorou muito tempo para voltar a contrair depois que ele [Ravi] saiu. Foi por isso que perdi muito sangue”, explicou a ex-BBB, que tentou ter um parto vaginal e alcançou a dilatação necessária, mas precisou partir para a cirurgia devido a outras complicações.

Atonia uterina: o que é o problema que Viih Tube teve pós-parto?
Segundo informações disponíveis na Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, a atonia uterina é a principal causa de hemorragia pós-parto. Ela ocorre quando o útero, que deve contrair após expulsar o bebê, não o faz. Nesse quadro de saúde, o útero fica “fraco” e, por isso, os vasos sanguíneos onde a placenta se ligava a ele não se fecham.
Quando não há a devida cicatrização desses vasos sanguíneos, eles sangram livremente. A condição pode causar hemorragia e, se não tratada imediatamente de maneira adequada, tende a levar a mulher a óbito. A maior parte das pessoas que apresentam essa complicação pós-parto se recuperam plenamente.
O principal sintoma dessa complicação é o sangramento excessivo, normalmente notado pelo médico logo após o nascimento do bebê. Outros sintomas incluem baixa pressão sanguínea, batimentos cardíacos acelerados, tontura, desmaios, palidez, perda de consciência, dor especialmente na região das costas.

Fatores de risco para atonia uterina
Segundo informações da Cleveland Clinic, os principais fatores de risco para a não contração do útero no pós parto são:
- Primeira gestação;
- Primeira gestação após já ter dado à luz ao menos cinco bebês;
- Gestação gemelar;
- Bebê maior que a média;
- Idade superior a 35 anos;
- Excesso de líquido amniótico;
- Obesidade;
- Parto muito longo ou muito lento;
- Dificuldade em dar à luz;
- Parto induzido;
- Uso de anestesia geral no parto.

Tratamento
Após diagnosticar uma atonia uterina, médicos devem agir rapidamente. A primeira parte do tratamento é estancar o sangramento, algo que pode ser feito a partir de massagem uterina e medicações como oxitocina e outras. A segunda etapa inclui repor os fluidos perdidos a partir de transfusão de sangue.