Pitty conta a própria história para defender maternidade real: “O começo é muito doido”

A maternidade – e todo o seu peso – recai sobre toda mulher que tem filhos, sendo ela famosa ou não. Pitty, que se tornou mãe de Madalena há nove meses, aos poucos está retomando sua carreira e, durante as aparições, como apresentadora e cantora, tem comentado sobre este novo desafio: aliar a maternidade REAL com a sua individualidade e a vida profissional.

Madalena é filha da cantora fruto do seu relacionamento com o baterista Daniel Weksler. Depois de anos de relacionamento, o casal optou por ter um bebê.

Pitty deu uma pausa na carreira nos últimos meses de gravidez e se dedicou integralmente à Madalena nos seus primeiros sete meses de vida. À coluna da Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo, ela comentou que sequer atendia o telefone.

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Mas, depois do sexto mês, quando Madalena deixou de mamar exclusivamente, a cantora retomou sua carreira. Neste momento, se deparou com uma realidade pouco falada.

Para gravar a abertura do programa do GNT “Saia Justa”, do qual agora faz parte, Pitty conta que sofreu bastante. Além da dor emocional, da separação da bebê pela primeira vez, ela teve que lidar com a dor nos seios proveniente do acúmulo de leite. “Estava com o peito cheio de leite, dolorido, tive que ficar pedindo licença para ir tirar. Achei que não ia conseguir ficar um dia inteiro longe dela. O começo é muito doido”, afirma a cantora.

Embora normal para toda mulher que vai retomar qualquer projeto depois do nascimento do filho, essa fase é pouco falada e, por isso, elas não se preparam para estes momentos.

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A cantora conta que durante todo o tempo, teve apoio físico e emocional do seu marido. Mas, ainda assim, acredita que a idealização de uma maternidade perfeita, de mães completamente disponíveis e dispostas, é um grande problema.

Ninguém fala das mudanças causadas pelas oscilações hormonais, das mudanças no corpo, das inseguranças. Com isso, as mulheres, que já estão sensíveis, ficam ainda mais vulneráveis no pós-parto e puerpério. “A maternidade é tão idealizada, tão associada a um negócio divino, sagrado, como se a mulher virasse meio santa quando está grávida, que eu acho que as pessoas esquecem que tem uma pessoa real ali passando por isso”, afirma Pitty.

Para isso, associada a uma abordagem real da maternidade, a cantora acredita que é preciso dizer insistentemente o quanto uma mulher nesse período precisa de suporte – emocional, psicológico, físico, financeiro.

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Maternidade real